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Estudantes e docentes do IFRO vivem duas semanas transformadoras de intercâmbio na Costa Rica

Publicado: Sexta, 07 de Novembro de 2025, 12h21 | Última atualização em Sexta, 07 de Novembro de 2025, 12h22 | Acessos: 31

Arint CostaRica 7Dez estudantes e duas professoras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) participaram, em outubro, de duas semanas de atividades educacionais e culturais na Costa Rica. A viagem fez parte do Programa de Mobilidade STEM Internacional 2025 – Edição Costa Rica, realizado em parceria com a AFS Intercultura Brasil.

A iniciativa busca proporcionar aos alunos experiências internacionais voltadas ao desenvolvimento acadêmico, pessoal e cultural, que é parte do compromisso do IFRO com a formação integral e a internacionalização do ensino. Durante o intercâmbio, os estudantes ficaram hospedados em casas de famílias costarriquenhas e participaram de uma programação intensa, que incluiu visitas a instituições de ensino, universidades, empresas e centros de pesquisa nas cidades de San José e Turrialba.

A Professora do Campus Colorado do Oeste, Rosane Sasset, destacou o significado da experiência. “Encontrar as alunas que estudam na Universidad EARTH e que são egressas do IFRO Campus Colorado do Oeste foi muito gratificante, pois tive a certeza de que o trabalho de internacionalização individual que desenvolvo há mais de uma década, como professora de Língua Espanhola, oportuniza a muitos egressos e egressas do campus estudar em uma das melhores universidades da área de Ciências Agrárias. Quando as ações de incentivo à educação são genuínas, os resultados são extraordinários”, comemora o reencontro.

O estudante Luis Fernando da Silva Vieira, do Campus Porto Velho Zona Norte, contou que a vivência foi marcante: “Trouxe na bagagem muito mais do que lembranças, trouxe amadurecimento, novas perspectivas e a certeza de que o mundo é cheio de possibilidades. Aprendi o valor da empatia, da convivência e do respeito às diferenças. Voltei mais confiante, independente, comunicativo e com vontade de continuar explorando o mundo, aprendendo e crescendo. Essa vivência me transformou completamente!”.

Já Isadora Souza Custódio, do Campus São Miguel do Guaporé, relatou o retorno com emoção: “o retorno ao Brasil foi uma mistura de sentimentos. Depois de viver tantas experiências incríveis na Costa Rica, voltar para casa trouxe uma mistura de felicidade por ter retornado, mas também uma saudade muito grande do que vivi lá. Agora, de volta ao Brasil, está sendo um período de reencontros e de aplicar e repassar tudo o que eu aprendi durante o intercâmbio”.

Entre as experiências culturais, os estudantes destacaram o contato com os costumes locais. Júlio César Sabaini Carvalho, do Campus Ariquemes, observou não haver grandes diferenças em relação ao Brasil, “como países latinos, temos muito em comum, mas a experiência se torna realmente rica quando notamos as sutilezas. Por exemplo, a forma como as refeições são distribuídas ao longo do dia, com um café da manhã mais 'pesado' e um almoço mais leve, já é uma quebra interessante de rotina. São essas nuances que, embora pequenas, mostram a identidade única de cada lugar, mesmo entre povos tão próximos”.

Semelhança também observada pela estudante do Campus Guajará-Mirim, Eduarda Beatriz, que descreveu: "por mais que um país seja um longe do outro, o arroz com feijão se faz muito presente nas refeições. Como também teve comidas que nunca provamos como chalupas e o gallo pinto, entre outras.”

O grupo visitou instituições de referência, como a Universidade da Costa Rica (UCR), e conheceu empresas e projetos científicos. Sobre o seu lugar favorito, Rogério Junio Salema Taramelli, do Campus Jaru, relata ter sido a UCR: “lá, a experiência foi muito boa, principalmente quando participamos de uma aula de conversação em português. Eu gostei muito desse momento, porque foi incrível ver como eles se interessam pela língua e cultura brasileira. Outra visita que me marcou demais foi à CooperVision, uma empresa que fabrica lentes de contato. Ela fica numa Zona Franca chamada Coyol, que é uma área industrial onde se concentram empresas da área da medicina. Lá, eu me senti como se estivesse no futuro, as máquinas super avançadas, os robôs trabalhando. Tudo me deixou muito impressionado. Além disso, foi muito interessante aprender sobre o processo de fabricação das lentes e ver como a tecnologia e a ciência se conectam na prática”.

A Professora do Campus Cacoal, Agatha Zemke, destacou a importância pedagógica da experiência. “Como professora de Língua Espanhola, acompanhar os estudantes em um processo de imersão cultural e linguística foi profundamente gratificante, especialmente ao observar o aprimoramento diário de suas habilidades comunicativas. A vivência em um contexto educacional diferente possibilitou uma ampliação da minha visão sobre as práticas pedagógicas, bem como o fortalecimento de minha formação docente. A oportunidade de conhecer instituições de ensino, como faculdades e universidades, e de dialogar com outros profissionais da educação contribuiu de maneira relevante para o meu desenvolvimento profissional e para o enriquecimento das minhas práticas em sala de aula”, refletiu a docente.

 

Aprendizado científico

Arint CostaRica 14O Programa de Mobilidade STEM Internacional é uma ação da Assessoria de Relações Internacionais (Arint/IFRO), em parceria com a AFS Intercultura Brasil. Destinado a estudantes do ensino médio integrado, o programa oferece vivências acadêmicas e culturais no exterior, com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). Desde sua criação, tem se consolidado como parte essencial da política de internacionalização do IFRO, promovendo formação cidadã, inclusiva e conectada aos desafios do século XXI.

Para a Assessora de Relações Internacionais do IFRO, Diana Ketlem, o resultado do programa reflete o impacto da mobilidade na vida dos alunos. “Programas como este são transformadores. Eles representam oportunidade — e essa é uma palavra que eu gosto muito de usar quando falo de mobilidade. Nossos alunos tiveram a oportunidade de viver algo único, de sair da sua bolha, de enxergar o mundo com outros olhos. Eles agarraram essa oportunidade com todas as forças e fizeram valer cada minuto dessa experiência”.

Tanto que se Riqueliton Louback Corrêa, do Campus Colorado do Oeste, pudesse resumir, diria ter sido “uma experiência simplesmente inesquecível, pois todos os momentos foram simplesmente perfeitos, nos deixando ótimas lembranças e sentimentos de gratidão e alegria”.

Do Campus Porto Velho Calama, Beatriz Souza da Rocha diz ter trazido aprendizados mais consistentes da língua espanhola. “O contato direto com falantes de espanhol durante o intercâmbio na Costa Rica foi essencial para meu desenvolvimento e confiança no idioma. Aprendi novas palavras e pronúncias em situações reais do dia a dia costarriquenho. Essa imersão proporcionou um aprendizado linguístico profundamente enriquecedor, e tenho certeza de que voltei ao Brasil dominando muito mais o espanhol e com um conhecimento valioso para a minha vida”, comentou.

O aprendizado estava no dia a dia, segundo a estudante de Cacoal, Jennifer Rossim Stachelski. E ressalta que “viver com uma família anfitriã costarriquenha foi uma experiência inesquecível. Fui recebida com muito carinho e aprendi bastante sobre seus costumes e valores. A convivência me ensinou a valorizar as diferenças e a importância da troca cultural. Um momento especial e marcante foi cozinhar chalupas — prato típico da Costa Rica — com minha família anfitriã e compartilhar histórias”.

Compartilhando com os moradores de lá sobre a vida em Rondônia, Ricardo Henrique Ramalho Donato, do Campus Ji-Paraná, percebeu que com quem conversava “sempre demonstravam interesse sobre o assunto, desde a cultura de Rondônia, questões geográficas, de literatura brasileira, história do nosso país etc. A meu ver, o que mais me impressionou foi minha host family ter viajado para diversos estados do Brasil para conhecer e viver a nossa cultura, tudo isso a trabalho.

Meu conselho para os próximos alunos que participarem é que vivam a experiência por completo. Não tenham medo de falar outra língua e errar. A meu ver estamos lá justamente para aprender. Não deixem de participar das atividades propostas, é claro, descansem, mas não deixem de estar presentes porque são experiências que provavelmente não terão de novo. Aproveitem muito e conversem com o máximo de pessoas possível, façam amizade e tirem muitas fotos!”, fez o convite Ester Gonçalves Jacob, do Campus Vilhena.

Tenho muito orgulho desse trabalho, que é fruto do esforço coletivo de muitas pessoas dentro do IFRO. É gratificante ver o quanto essa vivência muda a vida dos nossos alunos e o quanto eles retornam diferentes, mais confiantes e preparados para novos desafios”, finaliza a Assessora Diana Ketlem.

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