Instituto Federal de Rondônia

Professores e gestores destacam compromisso com qualidade da educação após participarem em intercâmbio no Canadá

Professores e gestores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Porto Velho Calama, participaram de uma imersão de quinze dias em Toronto, no Canadá, como parte do Programa IFRO Global Leaders 2025, voltado ao desenvolvimento profissional de gestores. O programa promoveu uma imersão internacional de curta duração para o aprimoramento da língua inglesa, desenvolvimento de competências de liderança e troca de boas práticas em gestão educacional, com aulas, workshops e visitas técnicas a instituições de ensino canadenses, integrando teoria e prática em um contexto multicultural.

A Professora Sheylla Chediak e o Administrador Emerson de Araújo Alves foram selecionados no edital do programa. Eles estiveram em Toronto acompanhados do Diretor-Geral do Campus Calama, Willians de Paula Pereira, que foi convidado para compor a equipe. A organização da viagem foi feita pela Assessora de Assuntos Internacionais (Arint/IFRO), Diana Ketlem, que também acompanhou o grupo durante a imersão.

Entre 16 de abril e 5 de maio, os participantes vivenciaram atividades que incluíram visitas a universidades e colégios, como University of Toronto, Seneca College e Ontario Institute for Studies in Education (OISE), além de experiências culturais e hospedagem em homestay (acomodação em casa de uma família da região), o que possibilitou contato direto com a rotina e os valores da sociedade local.

Para a Assessora da Arint, Diana Ketlen, “organizar o programa IFRO Global Leaders foi incrível. Objetivo foi dar aos gestores a chance de experimentar uma cultura diferente e aprender estratégias de outras instituições para aplicar aqui. Além disso, queria sensibilizar sobre a internacionalização da nossa instituição, que é o nosso maior objetivo. Foi uma experiência de conquista e estou agradecida ao IFRO pela confiança e oportunidade de participar. Espero que os resultados positivos que estamos alcançando possam abrir mais vagas para que outras pessoas tenham a mesma chance de participar e crescer” revelou Diana.

Para a Diretora de Ensino, Sheylla Chediak, o intercâmbio contribuiu para reflexões sobre modelos internacionais de gestão, ampliação da visão estratégica e fortalecimento da comunicação em contextos multiculturais. A experiência deve gerar ações de retorno para a comunidade acadêmica, como palestras, oficinas, propostas de parcerias internacionais e aplicação de boas práticas na gestão institucional.

O Administrador Emerson Alves, que é Chefe de Gabinete do Campus Calama, também destacou o impacto positivo da missão no exterior para a formação de gestores e para o fortalecimento do IFRO. “Vivenciar outro contexto acadêmico, conhecer metodologias de gestão e dialogar com instituições de excelência nos ajuda a enxergar novas possibilidades para o IFRO. Esse tipo de experiência nos fortalece como gestores e reforça nosso compromisso com uma educação pública de qualidade, capaz de dialogar com o mundo sem perder suas raízes e valores”, afirmou.

O IFRO considera que programas de mobilidade como esse são estratégicos para formar lideranças, consolidar a cultura de internacionalização e criar redes de cooperação que impactem positivamente servidores, estudantes e a sociedade.

Experiência em mobilidade internacional

Em roda de conversa realizada no Campus Calama, os participantes da imersão detalharam no mês de junho os resultados das experiências da mobilidade internacional realizada em Toronto, para docentes, alunos e participantes da comunidade.

Foram apresentadas as experiências vividas no Programa IFRO Global Leaders 2025, uma iniciativa da Assessoria de Relações Internacionais (Arint/IFRO) voltada ao desenvolvimento profissional de gestores e docentes. O encontro destacou comparações entre os sistemas educacionais do Brasil e do Canadá, ressaltando diferenças estruturais, políticas e culturais. Entre os pontos discutidos, observou-se que no Brasil a educação é organizada de forma centralizada pelo Ministério da Educação (MEC), enquanto no Canadá cada província administra seu próprio sistema.

Foram apresentadas distinções entre os Institutos Federais brasileiros, públicos e gratuitos, e os colleges canadenses, que são privados. Outro aspecto enfatizado foi a estrutura da educação básica, os programas de créditos duais e de integração escola-trabalho no Canadá, além das possibilidades de parcerias em pesquisa, inovação e ensino.

Para Diana Ketlem, a roda de conversa “foi também um momento muito rico e é muito importante a gente ter essa troca com nossos alunos que já participaram de outros programas para que novos alunos e os servidores vejam como podem ter acesso a essas oportunidades. É importante que alunos que já participaram de outras experiências de intercâmbio venham colocar para nós como é interessante essa internacionalização”, diz.

Emerson de Araújo Alves avaliou a experiência como satisfatória e enriquecedora, tanto pela imersão no idioma quanto pela troca de conhecimentos na área de gestão e pelo contato com diferentes modelos de ensino e inovação. O debate também trouxe reflexões sobre modelos de governança, políticas públicas e serviços sociais em cada país, apontando desafios e aprendizados que podem contribuir para o aprimoramento da gestão educacional no IFRO.