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Inovação Verde: projeto do Campus Calama transforma resíduos de açaí em biofertilizantes sustentáveis

Publicado: Sexta, 13 de Junho de 2025, 09h18 | Última atualização em Sexta, 13 de Junho de 2025, 09h19 | Acessos: 1404

Professor Luis Fernndo e integrantes da equipe do projeto 1Um projeto desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Calama, está buscando soluções sustentáveis para a agricultura amazônica ao transformar resíduos de açaí em biofertilizantes ricos em nutrientes. A iniciativa, coordenada pelo Professor Luís Fernando Lira Souto, já ultrapassou a metade do primeiro ano de execução e começa a apresentar os primeiros resultados promissores.

Intitulado “Valorização de Resíduos de Açaí para Produção de Hidrocarvões Ricos em Nutrientes para uso como Biofertilizantes” o projeto é uma proposta de inovação aprovada no edital de Iniciação Tecnológica do IFRO em 2024. Ele é desenvolvido com a participação de duas estudantes: Lívia Layne de Souza Castro da Silva, do Curso Técnico em Química, e Eduarda Galvão Barboza Gonçalves, do Bacharelado em Engenharia Química, em parceria com a servidora Railane Inácio Lira dos Santos, Técnica de Laboratório em Química.

Segundo o coordenador, a equipe já realizou o levantamento de nutrientes nos hidrocarvões e iniciou testes para avaliar o potencial de germinação do material. A proposta utiliza sementes residuais do açaí Euterpe precatoria Mart., muito comum na região, com a expectativa de fortalecer a agroindústria local de forma sustentável e de baixo custo energético. “A ideia é criar tecnologias ambientalmente corretas e contribuir para o desenvolvimento da agroindústria regional”, explica Souto.

Caso os resultados sejam positivos, há planos para pedidos de patente e divulgação em feiras e eventos do setor, com possíveis parcerias para expansão em escala industrial. O projeto faz parte das ações do Grupo de Pesquisa em Química de Materiais e Catálise (Qmac), criado recentemente no IFRO. O grupo tem buscado investimentos contínuos para fortalecer a infraestrutura de pesquisa no estado. “Temos uma perspectiva muito positiva para os próximos anos”, conclui o professor.

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