Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

IFRO aprova projeto de R$ 3.6 milhões na Chamada Pública Infraestrutura para a Amazônia Legal 2024 – Pró Amazônia (MCTI/FINEP/FNDCT)

Publicado: Quinta, 28 de Novembro de 2024, 15h05 | Última atualização em Quinta, 28 de Novembro de 2024, 15h05 | Acessos: 697

Projeto IFRO FINEP 1O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), aprovou, na Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT – Infraestrutura para a Amazônia Legal 2024 – Pró Amazônia, o projeto intitulado “Inovação Biotecnológica na Amazônia Legal: Pesquisa e Desenvolvimento de Estratégias Sustentáveis” no valor global de R$ 3.649.885,17, incluindo despesas de capital e custeio. O resultado final foi publicado no site da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).

A Chamada Pró-Amazônia MCTI/FINEP/FNDCT selecionou propostas para concessão de apoio financeiro à execução de projetos institucionais visando à interiorização e à expansão da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica na região da Amazônia Legal, com ênfase na redução das assimetrias no âmbito nacional. Foram definidas diferentes áreas de investimento: 1. Biotecnologia e Valorização da Biodiversidade; 2. Acervos e Coleções; 3. Agricultura Sustentável e Agroecologia; 4. Energias Renováveis; 5. Gestão de Recursos Hídricos; 6. Desenvolvimento Urbano e Sustentável; 7. Saúde Pública e 8. Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Conectividade. A proposta IFRO foi enquadrada na primeira área.

O título da Proposta vencedora do IFRO foi “Inovação Biotecnológica na Amazônia Legal: Pesquisa e Desenvolvimento de Estratégias Sustentáveis”, e foi construída no escopo da área 1 de investimento: Biotecnologia e Valorização da Biodiversidade.  Para o subprojeto foi definido o título “Exploração racional de ativos de alto valor agregado na Região do Vale do Mamoré”, que destaca a necessidade e o comprometimento institucional em ações de pesquisa, formação e fixação de recursos humanos na região e extensão tecnológica, com ênfase na Bioprospecção e Biotecnologia aplicada a Produtos Naturais buscando o desenvolvimento e a melhoria de bioprodutos derivados da biodiversidade amazônica, visando promover a bioeconomia no estado de Rondônia.

A proposta envolveu um time representado pelos Campi Calama e Guajará-Mirim, com pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa em Química de Materiais e Catálise (QMAC) e Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Biotecnologia e Saúde na Amazônia (GIPBSA), e teve apoio e assessoramento da Pró-Reitoria  de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propesp/IFRO).

A Coordenadora-Geral da Proposta, Nathalia Kelly de Araujo, recebeu com muita alegria a notícia da aprovação do projeto na Finep. Ela afirma que “essa aprovação traz um reconhecimento do esforço de um grupo de professores comprometidos com o desenvolvimento tecnológico e científico nacional, mas com estratégias de trabalho pensadas para a região da Amazônia Legal. A disponibilização do recurso terá grande impacto na reestruturação de laboratórios, permitindo gerar pesquisas de alto nível e de importância socioambiental”.

Já a Coordenadora do Subprojeto, Minelly Azevedo da Silva, destaca que “a aprovação da proposta fortalece e impulsiona o IFRO no cenário de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a redução das assimetrias regionais. Este projeto é essencial para consolidar o IFRO como um centro de inovação, promovendo soluções sustentáveis a partir da biodiversidade amazônica, qualificando estudantes por meio da integração com a pesquisa e fortalecendo parcerias estratégicas com outras instituições, beneficiando diretamente a comunidade e promovendo o desenvolvimento regional”.

Para o Diretor de Pesquisa e Inovação, Marcos Barros Luiz, “o projeto aprovado é um “divisor de águas” no cenário da pesquisa institucional, pois consolida a posição do IFRO ao lado das grandes instituições de ciência, tecnologia e inovação do país, na captação de recursos junto à maior agência de fomento brasileira”. Destaca ainda que “um projeto como este nasce da convergência entre o comprometimento institucional com o fortalecimento da pesquisa de qualidade, por meio da captação de recursos externos via incentivo e assessoramento da Propesp/IFRO, e da união de pesquisadores de reconhecida competência e engajamento com a causa”. Finaliza parabenizando a equipe e agradecendo imensamente a confiança e o comprometimento demonstrados nos meses de trabalho para construção da proposta.

A Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Xênia de Castro Barbosa, também parabenizou a equipe do projeto e os dois grupos de pesquisa pela dedicação e compromisso com o desenvolvimento científico regional. Afirmou, ainda, que esse resultado positivo demonstra o amadurecimento institucional na captação de recursos por meio de editais públicos de elevada complexidade e concorrência, na melhoria do diálogo intercampi e entre grupos de pesquisa e na convergência de esforços.

A Diretora-Geral do Campus Guajará-Mirim, Elaine Oliveira Costa de Carvalho, parabeniza a todos os servidores envolvidos direta e indiretamente na elaboração e apresentação da proposta e afirma que esta pesquisa vem de encontro com os objetivos do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) e possui uma relação direta com os cursos oferecidos pelo IFRO Campus Guajará-Mirim. Ressalta ainda que essa proposta é fruto de uma parceria intercampi, evidenciando a importância do trabalho coletivo, valorizando as expertises de cada campi e colaboradores, promovendo o desenvolvimento do IFRO como um todo e fortalecendo o nosso lema “IFRO um só time”.

O Diretor-Geral Campus Porto Velho Calama, Leonardo Pereira Leocádio, agradeceu a colaboração da Propesp no apoio à elaboração e submissão da proposta, parabenizou os pesquisadores envolvidos no projeto e destacou que “nunca esperou menos que isso”, tendo em vista que “são equipes de elevadíssima competência e dedicação com o trabalho”.

O Reitor do Instituto Federal de Rondônia, Moisés José Rosa Souza, elogiou a equipe de pesquisadores, destacando o protagonismo e o empenho das professoras envolvidas no projeto. “Os meses de trabalho para elaboração da proposta fluíram rapidamente e os prazos de entrega foram cumpridos graças à excelente capacidade de gerenciamento da equipe, por elas!”. Destacou também,  como ponto positivo da atual gestão, a visão sensível de toda a equipe da Propesp, que tem encorajado a participação das mulheres na ciência e se empenhado em produzir maior equidade de gênero. Segundo ele, “o projeto é delas”.

 

Pesquisadoras envolvidas na proposta

Além dos objetivos previstos no edital, a proposta IFRO buscou atender à equidade de gênero na composição da equipe. A definição das coordenadoras se deu de forma natural, respeitando a competência curricular e experiência das pesquisadoras envolvidas.

A Coordenadora-Geral é a Professora Nathalia Kelly de Araujo, que conta ser natural de Caicó (RN): “filha de pais que não tiveram oportunidade de ter uma formação acadêmica, mas encontrei nos meus irmãos o exemplo de que a educação pode ser transformadora de realidades. Cursei Ciência Biológicas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mestrado em Bioquímica pela mesma instituição e doutorado na Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio). Minhas principais áreas de atuação são Biotecnologia Industrial e Saúde Humana”.

A Coordenadora de Subprojeto é a Professora Minelly Azevedo da Silva, docente no Instituto Federal de Rondônia desde 2011. É licenciada em Química e Doutora em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia. Coordena projetos voltados à valorização da biodiversidade amazônica, com foco no desenvolvimento de biomateriais e tecnologias em saúde para doenças negligenciadas.

A Professora Marcia Bay está também no IFRO desde 2011. É doutora em Biotecnologia com ênfase em produtos naturais. Coordena projetos voltados à valorização da biodiversidade amazônica, com foco no desenvolvimento socioeconômico, por meio de estudos fitoquímicos com  espécies da região, voltados para aplicações em cosméticos.

A Professora Kally Alves de Sousa é do Campus Guajará-Mirim desde 2017. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Doutora em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O pós-doutorado foi realizado no Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Embrapa/CNPAT. Atua nas áreas de Bioprospecção de Produtos Naturais Microbianos, Microbiologia Industrial, Tecnologia de Fermentações, Biotecnologia Industrial e Otimização de Processos Fermentativos Submersos, com o uso de ferramentas estatísticas.

E a Professora Poliana Ribeiro Barroso chegou ao Campus Guajará-Mirim em 2022. É graduada em Biologia e Farmácia, com doutorado em Ciências Fisiológicas. Atua nas áreas de Bioprospecção e Farmacologia de produtos naturais, especialmente na avaliação de bioativos com atividade antibiótica, antiinflamatória e anticancerígena.

  • Projeto-IFRO-FINEP_1
  • Projeto-IFRO-FINEP_2
  • Projeto-IFRO-FINEP_3
  • Projeto-IFRO-FINEP_4
  • Projeto-IFRO-FINEP_5
  • Projeto-IFRO-FINEP_6
  • Projeto-IFRO-FINEP_7
  • Projeto-IFRO-FINEP_8
  • Projeto-IFRO-FINEP_9
Fim do conteúdo da página
Consentimento para o uso de cookies
Este site armazena cookies em seu computador. Os cookies são usados para coletar informações sobre como você interage com nosso site e nos permite lembrar de você. Usamos essas informações para melhorar e personalizar sua experiência de navegação e para análises e métricas sobre nossos visitantes. Se você recusar, suas informações não serão rastreadas quando você visitar este site. Um único cookie será usado em seu navegador para lembrar sua preferência de não ser rastreado.