IFRO aprova projeto de R$ 1 milhão na Chamada Pública do Programa Mais Ciência na Escola (CNPq/MCTI/FNDCT)
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) aprovou, na Chamada Pública CNPq/MCTI/FNDCT nº 13/2024 – Programa Mais Ciência na Escola, o projeto intitulado “Explorando o Futuro: Integrando Ciência e Tecnologia na Educação Básica”. O valor global da proposta é de R$ 1 milhão de reais, incluindo recursos de capital, custeio e bolsas. O anúncio foi feito durante a programação da 21º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília.
O programa Mais Ciência na Escola é produto de parceria entre os ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), com execução do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A iniciativa busca transformar a educação básica, promovendo um futuro digital e científico inclusivo e inovador para todos os estudantes no âmbito da educação integral.
O objetivo é implantar laboratórios maker em escolas públicas, criando espaços equipados, onde os estudantes poderão transformar ideias em projetos colaborativos, criativos e reflexivos, promovendo o letramento digital e a educação científica pela experimentação prática, ocupando-se, também, com a iniciativa de formação de professores.
Por meio da Chamada Pública CNPq/MCTI/FNDCT nº 13/2024, foram selecionadas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) interessadas em constituir as redes estaduais do Programa Mais Ciência na Escola e implementar os laboratórios maker, mediante planos de atividades que favoreçam o letramento digital e a educação científica e tecnológica de estudantes e de professores da educação básica.
A proposta apresentada pelo IFRO foi elaborada e submetida pelo Professor Váldeson Amaro Lima, em parceria com docentes do Grupo de Pesquisa em Tecnologias e Educação em Computação (GPComp), com o apoio da Diretoria de Pesquisa e Inovação (DPI), vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propesp/IFRO), e da Gerência de Tecnologias Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/RO).
O projeto IFRO é voltado para o desenvolvimento de atividades de robótica e de automação com alunos do 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio e contempla o atendimento de dez escolas públicas do estado de Rondônia, com a aquisição de equipamentos para a implementação de laboratórios e a formação de professores, que deverão atuar como coordenadores locais do projeto em cada escola participante. Em cada escola também será composto um time de alunos monitores que receberão bolsa do CNPq, assim como os professores coordenadores locais.
“Vimos uma oportunidade de contribuir um pouco mais com o desenvolvimento da educação pública do Estado e alavancar nossa atuação com o atendimento da comunidade externa no projeto, especialmente de nos aproximar mais da comunidade que é público-alvo de ingresso no IFRO – alunos do 9º ano. Além disso, o pagamento de bolsas aos professores da rede pública e alunos monitores do projeto é algo que nos chamou atenção, porque traz sustentabilidade para a manutenção das atividades e sabemos que a ciência precisa de incentivo”, afirma o Professor Váldeson.
A Coordenadora do GPComp, Mariela Mizota Tamada, destaca que “o grupo foi certificado em março de 2024 com uma equipe de pesquisadores destacados e já conta com vários projetos de ensino, pesquisa e extensão aprovados no IFRO. Participar deste projeto do CNPq representa um grande passo em nível nacional e nos enche de orgulho”.
Para Deise Lima, Gerente de Tecnologia Educacional da Seduc/RO, “o projeto foi recebido com grande entusiasmo pela equipe da Secretaria de Educação porque complementa iniciativas já desenvolvidas pela Secretaria, inclusive na linha de robótica, que tornam o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e aderente às novas realidades de conectividade dos nossos jovens”.
Conforme o Diretor de Pesquisa e Inovação (DPI), Marcos Barros Luiz, “o projeto aprovado possui elevada importância para o fortalecimento das ações institucionais de popularização da ciência, de letramento digital e do combate à desinformação, para além dos seus muros. Destaca ainda que a definição de escolas de anos finais do ensino fundamental, situadas principalmente em áreas de elevada vulnerabilidade social, lançam um importante olhar do IFRO sobre as necessidades do principal público-alvo da Educação Profissional, Científica e Tecnológica no Estado de Rondônia”.
A Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Xênia de Castro Barbosa, parabeniza o Professor Váldeson, o GPComp e os demais envolvidos na proposta, pelo engajamento e conquista. Lembra que a Propesp tem se dedicado na divulgação de oportunidades externas de captação de recursos para pesquisa e inovação, na construção de grupos de trabalho para elaboração de propostas institucionais e no assessoramento de todas as etapas que compõem a submissão, execução e prestação de contas de projetos. Informa ainda que a Pró-Reitoria acompanhará as próximas etapas e disponibilizará as condições institucionais para a concepção colaborativa do objeto.
O Reitor do IFRO, Moisés José Rosa Souza, igualmente parabeniza o Professor Váldeson Lima e a Professora Mariela Tamada pelo compromisso com a popularização da ciência e o letramento digital de estudantes de escolas públicas de Rondônia, e agradece a parceria da Secretaria Estadual de Educação para a condução do projeto.
O projeto atualmente está na fase de instrução para liberação de recursos pelo CNPq/MCTI e tem previsão para início das atividades em fevereiro de 2025.
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