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Projeto Comunidades Fortes do IFRO oferta curso de Informática Básica para Povos e Comunidades Tradicionais

Publicado: Sexta, 20 de Setembro de 2024, 16h48 | Última atualização em Sexta, 20 de Setembro de 2024, 16h48 | Acessos: 267

Comunidades Fortes Informática 7No dia 13 de setembro de 2024, teve início o curso de Informática Básica para Povos e Comunidades Tradicionais, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do Projeto Comunidades Fortes. A formação ocorre na comunidade indígena da linha 26, território indígena Igarapé Lage.

O curso é uma ação do Projeto Comunidades Fortes, juntamente com os professores da área de informática do IFRO (com vínculo via edital de seleção), que pautam suas atividades conforme os regulamentos e as resoluções previstas para os Institutos Federais, bem como os documentos regulatórios institucionais, e que tenham afinidade e relação com a cultura dos Povos e Comunidades Tradicionais. A oferta é na modalidade presencial, com metodologias que incluam teoria e prática em ambiente que contenham computadores, para que os cursistas aprendam e desenvolvam o aprendizado de forma concomitante, tencionando a formação humana e social.

O curso, fruto de uma demanda identificada pela própria comunidade, pretende capacitar os indígenas em operações básicas de informática, contribuindo para o fortalecimento de suas cadeias produtivas. O público-alvo será formado por membros da comunidade, indicados por suas lideranças, com aulas previstas para ocorrer de setembro a dezembro de 2024, em horários que não interfiram nas atividades cotidianas.

A formação busca fornecer habilidades práticas, como o uso de sistemas operacionais, criação e gestão de arquivos, e navegação segura na internet, visando facilitar a inserção dos indígenas no contexto digital. Na comunidade do povo Wari da linha 26, o espaço escolar da aldeia será utilizado para as aulas, com o apoio de nove computadores disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc/RO) e seis unidades adicionais fornecidas pelo IFRO Campus Vilhena e Guajará-Mirim.

Estiveram presentes neste início a professora de Informática Geane da Silva Tavares, responsável pelo curso, e a equipe do projeto, composta pelos coordenadores William Kennedy do Amaral Souza, Mônica Apolinário, Marcel Emeric Bizerra Araújo, a pesquisadora extensionista da cadeia produtiva do açaí Náthaly de Jesus Vieira da Vitória, e os estudantes bolsistas de Iniciação ao Extensionismo Larissa Gabriela da Silva Oliveira e Jackeline Martins de Lima, além do motorista do IFRO Campus Guajará-Mirim, Antônio Roberto Gomes de Lima.

Para a Professora Geane Tavares, a experiência de aulas com a comunidade tradicional tem sido enriquecedora. “É a minha primeira experiência lecionando para uma turma só de indígenas. Esse começo já se mostrou muito gratificante por compartilhar conhecimentos. Eles são muito alegres, autênticos, se ajudam e são dispostos a aprender. A experiência é de troca e de aprendizado mútuo”, conta.

O curso de Informática Básica para Povos e Comunidades Tradicionais é oferecido pelo IFRO Campus Vilhena, alinhado com a missão do IFRO de promover educação profissional, científica e tecnológica de excelência, integrando ensino, pesquisa e extensão. O curso visa a formação e capacitação de pessoas que não possuem conhecimentos básicos em informática. No contexto das comunidades indígenas, o aprendizado da informática representa uma ferramenta crucial para fortalecer as cadeias produtivas locais, potencializando o desenvolvimento social e econômico da comunidade.

O Projeto Comunidades Fortes garantirá o financiamento para os professores e a infraestrutura necessária, em parceria com o IFRO e outras instituições, como ICMBio, FUNAI, UNIR, prefeituras municipais e secretarias estadual. Segundo relatou o cacique Valderino Aruak, a comunidade está bastante animada com o curso e o considera muito importante para o desenvolvimento de seus conhecimentos e a melhoria da comunidade. O objetivo final é promover a inclusão digital nas aldeias indígenas, fortalecendo suas capacidades tecnológicas e proporcionando uma formação básica em informática, o que contribuirá para seu desenvolvimento reflexivo e crítico.

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