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Membros do NEABI do Campus Ji-Paraná têm trabalhos aprovados no XIV Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação

Publicado: Terça, 25 de Junho de 2024, 15h42 | Última atualização em Terça, 25 de Junho de 2024, 16h02 | Acessos: 140

Campus Jipa Neabi Connepi 9

Estudantes e professores vinculados ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi/IFRO/Ji-Paraná) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná, tiveram 4 trabalhos aprovados para serem apresentados na décima quarta edição do Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (XIV CONNEPI), que será realizado de 27 a 29 de agosto de 2024 e organizado pelo Instituto Federal do estado do Pará (IFPA), com a temática "Educação tecnológica: conectando regiões, construindo futuros".

O Neabi/Ji-Paraná tem seu trabalho voltado para ações afirmativas sobre Africanidade, Cultura Negra e História do Negro no Brasil e estruturado com base na Lei 10.639/2003 e, também nas questões indígenas, Lei 11.645/2008, com diretrizes curriculares que normatizam a inclusão das temáticas nas áreas do ensino, pesquisa e extensão.

O Núcleo tem como missão sistematizar, produzir e difundir conhecimentos, fazeres e saberes que contribuam para a promoção da equidade racial e dos direitos humanos, tendo como perspectiva a superação do racismo e outras formas de discriminações, ampliação e consolidação da cidadania e dos direitos das populações negras e indígenas no Brasil, em Rondônia e, em particular, no IFRO Campus Ji-Paraná.

 O primeiro dos estudos aprovados é intitulado: “Celebrar e não competir: a Mostra Fotográfica das Olimpíadas Indígenas de Ji-Paraná/RO”, resultado de projeto de extensão desenvolvido pelos estudantes Vinícius Inácio de Cristo, Camila Vitória Rodrigues Campos vinculado ao Neabi/JIPA, com o objetivo de refletir sobre as práticas esportivas dos indígenas no contexto de Rondônia e proporcionar instrumentos de visibilidade e empoderamento destes povos diante dos não indígenas, por meio de uma mostra fotográfica. A ação desenvolvida possibilitou a associação entre signo e significado presente no referencial fotográfico, de modo a permitir o diálogo empático entre os sujeitos sociais e a interação social para a valorização da cultura indígena e amenizando relações de exclusão constituídas equivocadamente pelo processo de colonização, que por muitos séculos vem desconsiderando as formas de ser e fazer dos povos indígenas.

Com o tema “Desafios e avanços da monitoria de auxílio à aprendizagem dos estudantes indígenas no Instituto Federal de Rondônia - Campus Ji-Paraná”, o estudante e monitor Nelton Luís de Oliveira, com a coordenação da Professora Mônica Apolinário, faz uma análise que identifica a efetividade do Programa de Monitoria implementado para auxiliar no processo de ensino aprendizagem dos estudantes indígenas no IFRO Campus Ji-Paraná. O estudo é relevante por diagnosticar a realidade educacional oferecida aos estudantes indígenas, na unidade de Ji-Paraná, e a partir dela promover ações de inclusão e equidade para a garantia da permanência e êxito. O estudo tem foco nas ações desenvolvidas pelo Neabi/JIPA para a efetivação de um pertencimento acadêmico que evite a evasão, garanta uma boa formação e que melhore os indicadores de ensino-aprendizagem, proporcionando a permanência e o sucesso de estudantes indígenas.

Também está aprovado o trabalho “A atuação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e indígenas do IFRO Campus Ji-Paraná (Neabi/Jipa)”, de autoria de Matheus Samasquini, Vinícius Inácio de Cristo e Mônica Apolinário, que tem como objetivo evidenciar a atuação do Neabi/JIPA na difusão de conhecimentos históricos e culturais afro-brasileiros e indígenas, e as contribuições para a promoção da equidade racial. Partindo de uma perspectiva decolonial, o trabalho aprovado aborda os caminhos trilhados pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná – Neabi/JIPA, no esforço em difundir conhecimentos, fazeres e saberes que contribuam para a promoção da equidade racial, tendo como perspectiva a superação do racismo e outras formas de discriminações, ampliação e consolidação da cidadania e dos direitos das populações negras e indígenas no âmbito institucional.

O estudante Ronald Oliveira Campos da Silva e a aluna egressa Kaemilli de Oliveira Fagundes apresentarão o trabalho “Cledenice Blackman: A voz ancestral antilhana que ecoa das raízes de Porto Velho”, fruto da preocupação em atuar na luta contra a invisibilidade de mulheres negras que se destacaram por reivindicar alteridade e (re)existência. O foco central deste estudo, está em determinar a importância da escrita de Cledenice Blackman como itinerário da subjetividade da cultura afro-antilhana no Estado de Rondônia, município de Porto Velho, que por muito tempo fora tida como objeto da história da branquitude. Neste caminho estabelecemos como objetivo destacar as origens étnico-raciais da autora e evidenciar elementos de pertencimento racial negro e construção histórica em sua produção. A escrita dessa autora rondoniense é relevante histórica e culturalmente, pois se constitui de temáticas de valorização da história negra antilhana em Porto Velho/RO. Comprometida com uma abordagem histórica emancipatória e de alteridade, segmentos de memória ancestral de tradição e cultura afro-antilhana que postulam o passado histórico e as experiências vividas por homens e mulheres pretas nas paragens amazônicas do Rio Madeira.

A Coordenadora do Neabi/Ji-Paraná, Mônica Apolinário, considera fundamental a promoção de encontros para reflexão e formação dos estudantes. “O CONNEPI possibilita o intercâmbio técnico-científico entre Institutos Federais das regiões Norte e Nordeste, além de possibilitar discussões em várias áreas do conhecimento, em especial os conhecimentos voltados para a valorização da história e elementos culturais afro-brasileiros e indígenas”, explica a docente.

 De acordo com o estudante do Curso Técnico em Informática, pesquisador bolsista do Neabi/JIPA, Matheus Samasquini “É uma experiência nova pra mim, nunca participei de um evento nesta escala e estou feliz em participar do CONNEPI deste ano”.

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