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Produção de artes visuais dos campi é destaque no CONNEPI em Porto Velho

Publicado: Quinta, 29 de Setembro de 2022, 17h15 | Última atualização em Sexta, 30 de Setembro de 2022, 19h45

Connepi Cultural artes visuais

O XIII Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI) está encerrando neste dia 29/9 no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama. Durante todo o evento ocorreram exposições de artes dos campi da instituição e também de convidados. 

A Exposição DezDutka do artista Flávio Dutka ficou exposta no miniauditório do IFRO Calama. “Com muito prazer que venho compartilhar meu trabalho, neste evento tão importante para a produção de conhecimento. Fico muito feliz de estar aqui com minhas obras e dividir um pouco das minhas experiências como artista, professor e ser humano”, disse ele que expôs várias obras durante o evento.

No hall de entrada, sentido auditório do Campus Porto Velho Calama, permaneceram a mostra do trabalho de docentes e alunos. Entre as mostras estão “Expressões” com Telma Cristina Martins dos Santos e alunos(as) do Campus Porto Velho Calama. “Tempo de Arte” com Hendy Santos e alunos(as) do Campus Jaru; “Elementos da Linguagem Visual – Ponto Linhas e Cores” com Deny Ardaia e alunos(as) do Campus Cacoal; “SobrevivArte e Vire Arte” com Marcela dos Santos Lima e alunos do Campus Ji-Paraná; e “Amazônia e seus encantos” com Carlos Eduardo Fonseca e alunos(as) do Campus Guajará-Mirim.

SobreviArte de Ji-Paraná é uma exposição que se caracteriza pela linguagem e pensamento contemporâneo em Arte e Educação sendo composta por pinturas, fotografias, desenhos e objetos. Segundo a Professora Marcela, possui uma abordagem autobiográfica em que os discentes dos primeiros anos dos Cursos Técnicos em Informática e em Química do Campus de Ji-Paraná trabalharam com suas memórias em tempos de pandemia e potencializaram o universo da dor e da esperança em imagens que questionam sobre vida, afetividade e relações humanas – (re)invenções de “si”.

“As obras implicam um devir, um processo, um movimento à reflexão do verdadeiro sentido da vida”, diz. Enquanto o Projeto “Vire Arte” recria obras de arte pelos discentes.  “O objetivo do projeto ‘Vire Arte’ foi refletir sobre o corpo e criar imagens advindas de releituras de obras de arte por meio da caracterização dos alunos (maquiagem e figurino), sobretudo na construção e na busca de novas formas expressivas e perceptivas no trabalho criativo com a fotografia. A relevância do projeto implica em considerar que as produções artísticas inquietam, desconstroem, transgridem o construído e, também, fazem surgir novos pensares, novas atitudes e novas formas de ver. O trabalho com Arte em tempos de isolamento social devido à pandemia é uma forma de buscar o humano, de trazer o ser ao ser, em uma relação sensível, afetiva e consciente da sua postura no mundo, aprendendo a conhecer-se, a valorizar-se, a respeitar-se como indivíduo, com potencialidades criativas que afluem da vida e interferem na vida”.

Outra unidade do IFRO que levou para apresentar seus trabalhos no XIII CONNEPI foi o Campus Guajará-Mirim. Segundo o Professor Carlos Eduardo, nesta mostra são apresentados “os trabalhos desenvolvidos pelos alunos dos cursos integrados do Técnico em Biotecnologia e em Informática com a temática ‘Nossa Amazônia’, composta por obras que expressam nossa fauna, flora e lendas que povoam nosso imaginário”.

A exposição “Elementos da linguagem visual – Pontos, linhas e cores” é um dos resultados das aulas de Arte desenvolvidas pelo Professor Deny Ardaia no IFRO Campus Cacoal, em que suas aulas são voltadas para a História da Arte e para o aprendizado das Artes Visuais com o objetivo de desenvolver habilidades e competências para reconhecer, diferenciar, contextualizar e responder questões avaliativas de eventos como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), vestibulares e concursos públicos que requerem esses conhecimentos.

Foram expostas aquarelas produzidas por alunos egressos do IFRO Campus Cacoal e que foram construídas usando como base os conceitos das artes expressionistas do Cubismo, do Abstracionismo Geométrico, do Expressionismo Abstrato e do Figurativismo, buscando a fruição artística e as possibilidades de aplicação dos elementos da linguagem visual – cor, linha e ponto - e dos conceitos de composição, geometrismo, simetria, assimetria e outros elementos formadores de imagens.

“Estre as obras produzidas também temos trabalhos feitos a partir do conceito de Otimização do Espaço, que por sua vez, tem o objetivo de despertar para a percepção, orientação e organização espacial no sentido prático no Curso Técnico em Informática observando a construção de placas e sistemas eletrônicos. E, nos cursos de Agropecuária e Agroecologia observando, de forma utilitária, a importância de organizar os espaços agricultáveis de forma a atender as demandas de alta produção de alimentos em pequenos espaços”, destaca Deny Ardaia.

Do Campus Jaru, o projeto de ensino “Tempo de Arte” teve início a partir da percepção das manifestações artísticas como uma oportunidade diferenciada para aquisição do conhecimento. Conforme explica do Professor Hendy Barbosa Santos, “ao relacionar sua experiência com a perspectiva dos períodos estudados os alunos do Campus Jaru, tiveram experiências entre teoria e prática, o que se torna parte do processo de construção de seu conhecimento, uma vez que sua vivência é decisiva para a significação das obras, quando o sujeito teria um papel ativo na construção de sentidos em fazer arte”.

O docente completa que “o trabalho com a arte nesse projeto visou à aquisição de conhecimentos transversais presentes em diferentes obras, em diferentes épocas, tanto do acervo nacional como do internacional, tendo como objetivo o incentivo à construção do conhecimento autônomo, quando o educando aprende a aprender utilizando seu processo criativo através da pintura. Os alunos tiveram a oportunidade de se expressar através das pinturas aqui expostas”.

Para a Professora Telma Cristina Martins dos Santos, do Campus Calama, existe uma necessidade de espaços públicos para apreciação da arte, para apreciação e reflexão sobre o objeto de arte, que são pontos importantes para o seu entendimento. Assim, o Campus Calama integrou o CONNEPI Cultural também com a exposição de Artes Visuais. O trabalho dela e de seus alunos dos cursos Técnicos em Edificações e em Informática é intitulado “Expressões”.

“Precisamos de Arte, pois expande o universo cultural dos alunos, abre espaço à participação social, favorece a aprendizagem em todas as disciplinas, além de desenvolver a sensibilidade e abrir as portas para a produção do imaginário, das emoções e da subjetividade”. A docente ainda cita Ana Mae Barbosa, que diz: “precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e elevando o nível de qualidade de vida da população”. São estudantes do Campus Calama com trabalho exposto em artes visuais: Yasmim Eloá, Ludymilla Santos, Vitória, Israelly Barbosa, Bruno Gomes, Breno Pires, Clara Cristina, Douglas Arthur, Genildo Alves, Wellington Gonçalves e Gabriel Cunha, dos cursos Integrados em Edificações e Informática, Matutino e Vespertino.

Acompanhe como informações do CONNEPI em https://www.instagram.com/ifro_oficial/ 

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