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Egresso do IFRO é selecionado para cursar Mestrado em Direito e Justiça Social no RS

Publicado: Sexta, 20 de Novembro de 2020, 18h32 | Última atualização em Sexta, 20 de Novembro de 2020, 19h12 | Acessos: 106299

João Baraldi 4

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, teve um de seus alunos egressos selecionado para cursar Mestrado em Direito e Justiça Social no Rio Grande do Sul. João Baraldi Neto se formou em Direito no ano passado e agora foi aprovado na seleção para cursar o Mestrado em Direito e Justiça Social, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O interesse pela área iniciou quando fez parte de projeto de pesquisa durante o ensino médio no IFRO.

Baraldi conta que foi um caminho difícil, porém gratificante, desde que sua família foi obrigada a retornar para Rondônia em 2007, para atender o trabalho de sua mãe que é professora federal e não havia conseguido realizar a transferência para a cidade paulista de Arealva. Ele tinha 11 anos na época e terminou o ensino fundamental na Escola Estadual Carmela Dutra. Em 2011, João participou do processo seletivo e ingressou no IFRO, no Curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio, tendo se formado em 2014.

Ele afirma que foram as atividades de pesquisa iniciadas no IFRO e ainda a experiência que vinha obtendo como bolsista, tendo também obtido uma bolsa pela Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero), que o levaram a seguir na área das ciências humanas, quando ingressou no Curso de Direito na Faculdade Católica de Rondônia, vindo a concluir o curso no ano passado.

João Baraldi credencia o bom resultado que vem alcançando em sua carreira acadêmica ao fato de ter tido acesso à pesquisa, bem como à receptividade e ao empenho que os professores dispensam para estimular os alunos a seguir o caminho do conhecimento. Ainda em 2012, ele ingressou no Núcleo de Estudos Históricos e Literários (NEHLI/IFRO), quando iniciou a prática em pesquisa científica com narrativas jornalísticas sobre a Amazônia: problematizando a prática discursiva sobre a construção das usinas do rio Madeira, orientado pela professora Laura Borges Nogueira, quando obtiveram resultado positivo com a publicação de um projeto sobre o Direito à Cidade numa revista especializada.

A continuidade dos estudos como pesquisador o levou a concentrar-se numa linha de pesquisa que estuda os fluxos migratórios de venezuelanos para Rondônia após 2018, integrando-se ao projeto da Professora Márcia Letícia Gomes, que o auxiliou a traçar e delimitar o projeto de mestrado.

Segundo a Professora Márcia Letícia Gomes, doutora em Letras e docente do IFRO, João Baraldi sempre foi um excelente aluno e iniciou sua pesquisa num projeto em que ela era colaboradora. “Tendo iniciado sua carreira acadêmica se aprofundando em teorias pós-coloniais, natural que seguisse num Mestrado em Direito e Justiça Social, o mesmo programa que eu cursei e que nos enche de esperança na consolidação de um pensamento crítico em tempos de respostas rápidas, notícias falsas e fórmulas prontas”, afirmou.

Atualmente João Baraldi reside em Pimenta Bueno e trabalha como Assessor no Fórum da Cidade, além de lecionar Prática Jurídica no Curso de Direito da Faculdade de Pimenta Bueno. A Professora Xênia de Castro Barbosa, doutora em Geografia e Chefe do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do IFRO, Campus Porto Velho Calama, disse haver uma “satisfação imensa em ver um ex-aluno, que permanece como pesquisador de meu grupo de pesquisa (NEHLI/IFRO), aprovado na seleção de mestrado que ele escolheu, e vê-lo empenhado no estudo e na defesa dos direitos humanos. Embora minha contribuição seja muito pequena, fico muito feliz de fazer parte dessa história. João está trilhando um caminho muito bonito, um caminho de retidão, honestidade e liberdade de pensamento”.

João Baraldi diz ter certeza que obteve melhores resultados para posicionar-se na carreira em decorrência da parceria dos professores e dos incentivos que recebeu junto ao grupo de pesquisa. Diz que sabe que o caminho seria mais difícil se tivesse somente cursado um ensino médio regular. Para ele, o IFRO abre as portas e dá muitas oportunidades em qualquer curso. Além da formação técnica, cita que as atividades, as possibilidades de intercâmbio e a dedicação de professores – mestres e doutores – “nos dão outra visão de mundo. É um quadro de profissionais com uma bagagem de formação que nos incentiva sempre à leitura e à pesquisa, que compartilha conosco seu processo de experiência”, declara, afirmando que pretende também seguir na área acadêmica, com os esforços agora voltados para iniciar o mestrado no Rio Grande do Sul no próximo semestre.

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