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Projeto de composteiras promove práticas sustentáveis em Vilhena

Publicado: Quinta, 28 de Outubro de 2021, 11h14 | Última atualização em Quinta, 28 de Outubro de 2021, 11h14 | Acessos: 176661

Projeto Composteira em Vilhena4O projeto de extensão “Ciclo Infinito: compostagem de resíduos orgânicos residenciais” do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, surgiu no ano de 2020 com o intuito de promover a compostagem de resíduos sólidos orgânicos residenciais. A proposta vem instruindo alunos e comunidade externa no manejo de resíduos, apresentando a importância desse mecanismo para a solução e minimização de impactos na saúde e no meio ambiente e contribuindo para a redução de resíduos orgânicos descartados na cidade de Vilhena.

Coordenado pelas professoras Regina Morão e Jéssica Meneses, o projeto envolve estudantes dos cursos de Arquitetura e do Técnico em Edificações, complementando o aprendizado de disciplinas como paisagismo, conforto ambiental e estudos ambientais e urbanos.

Regina explica que o projeto surgiu como uma das muitas inovações necessárias para continuar ofertando formação de qualidade durante a pandemia de covid-19. Segundo ela, que realiza compostagem desde 2017, “é uma prática muito interessante e eu sempre gosto de falar sobre isso com os alunos, mas nunca tinha pensado num projeto. Então, como a compostagem a gente pode fazer em casa e em outros ambientes também, eu pensei que seria uma ideia interessante para um projeto durante esse tempo que a gente está remoto. O projeto está atuando desde setembro de 2020 e pretendemos seguir oferecendo essa extensão de forma contínua”.

Somando as duas fases, já são mais de 50 alunos participantes, os quais produziram duas composteiras: uma para utilizar em sua própria casa e outra para doação. Em decorrência de o projeto ter iniciado durante a pandemia, os alunos escolheram uma pessoa do seu bairro para doar a composteira e ensinar a fazer a compostagem.

Eles também elaboraram cartilhas explicativas sobre a importância da compostagem, o passo a passo para montar uma composteira em casa e a forma correta de utilização, e mantêm uma rede social para possibilitar que este conhecimento seja replicado para ainda mais pessoas. Veja aqui: https://www.instagram.com/cicloinfinito8/.  

Segundo a Coordenadora, existem vários tipos de compostagem, mas o projeto optou por ensinar na forma em torre ou balde porque é um modo replicável, de fácil aplicação, com material barato pra fazer e porque é possível implementar mesmo em apartamentos ou em locais com pouco espaço.

Além disso, em parceria com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), há uma “composteira-mãe” que está em uso no Campus do IFRO em Vilhena. A estudante de arquitetura Iana Paula Gonçalves Fermou explicou: “Essa composteira é alimentada por alguns participantes do projeto, a compostagem é feita com minhocas e essas minhocas vão se multiplicando e nós podemos ir retirando aos poucos para colocar nas nossas composteiras, pois com a minhoca o processo de compostagem é mais acelerado”.

O adubo produzido por essa composteira está sendo utilizado no próprio campus, e o biofertilizante, outro material resultante do processo, está sendo doado para produtores rurais da cidade de Vilhena. Cerca de 110 litros foram doados até o momento.

“O que me motivou a participar do projeto foi a vontade de aprender sobre a compostagem, como ter e manter minha própria composteira, porque toda vez que eu ia descartar os resíduos orgânicos eu ficava pensando que poderia estar aproveitando para fazer adubo para as minhas plantas. Minha experiência está sendo ótima. Fazendo compostagem eu consigo perceber se estou me alimentando com legumes e frutas variadas, por isso, alimentar a composteira é muito bom também para corrigir a alimentação. Eu acho que essa extensão é muito importante, o conhecimento que a gente adquire e vai passando para os vizinhos, familiares e amigos, trocando experiências, vai mudando para melhor o futuro das próximas gerações”, comentou Iana.

A Professora Regina comemora os resultados que estão sendo alcançados: “eu me apaixonei por estar fazendo esse projeto. Recebo relatos de participantes que estão envolvendo os filhos para explicar a necessidade de separação dos resíduos secos dos orgânicos, outros contam que a quantidade de resíduos que descartam para a coleta diminuiu muito, e outros perceberam a necessidade de diversificar a alimentação porque perceberam que o que se colocava na composteira estava sempre repetido. Então eu vejo que a compostagem é só uma porta de entrada para outras práticas que nos levam a diminuir o impacto ambiental que causamos no planeta”.

“É um projeto pequeno, pensando em escala sobre todos os problemas ambientais que estamos vivenciando, mas é um início em conjunto, e é muito bom que estejamos fazendo isso, porque os alunos passam conhecimento para mais pessoas, que replicam para outras, e assim a gente vai aumentando essa rede de pessoas que começam com a compostagem e que de repente começam a perceber outras demandas e podem formar novos hábitos. Por isso a ideia da compostagem é uma porta que abre muitos debates e mudanças relacionadas ao impacto ambiental”, finalizou.

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