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Análises física e sensorial das amostras de cafés do 6º Concafé são realizadas nos laboratórios do IFRO Campus Cacoal

Publicado: Quinta, 23 de Setembro de 2021, 18h52 | Última atualização em Quinta, 23 de Setembro de 2021, 19h21 | Acessos: 95429

Campus Cacoal Concafé 2

Nesta semana em Cacoal, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), em parceria com o Governo de Rondônia/Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), deu início ao processo da análise sensorial das amostras de cafés enviadas por produtores rurais rondonienses para o 6º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé). O evento é promovido pelo Governo do Estado de Rondônia.

Os cafés que se enquadraram do tipo 6 para melhor, na primeira etapa da Análise Física dos grãos, seguiram para a análise sensorial que está sendo realizada por profissionais com formação Q Robusta Grader, seguindo protocolo internacional. A equipe de juízes do Concafé é composta por três profissionais, sendo dois do Espirito Santo e um do Paraná.

A análise sensorial será realizada no período de 20 a 24 de setembro de 2021 no Laboratório de Análise Sensorial do IFRO Campus Cacoal, implantado em parceria com o poder executivo.

Os equipamentos que compõem o laboratório foram adquiridos por meio da Seagri, em parceria com a Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), com recursos oriundos do Fundo de Investimento e de Desenvolvimento Industrial do Estado de Rondônia (Fider).

Entre os maquinários estão colorímetro portátil digital, mesa para classificação física de amostras de café, conjunto de peneira para classificação, descascador metálico de café, torrador de amostras, torrador para café especial, moinho para café especial e medidor de umidade para café cru.

O laboratório foi inaugurado em abril de 2021 com a presença do governador Marcos Rocha, que na oportunidade destacou mais esse avanço para a cafeicultura rondoniense: “temos o primeiro laboratório de qualidade de café da região Norte e, ao invés dos nossos produtores mandarem seus grãos para testagem em outros locais do Brasil, hoje, eles podem mandar analisar aqui no município de Cacoal e melhorar a qualidade do café de Rondônia que, por sinal, trata-se de um café premiado, com potencial em nível nacional”, argumentou Marcos Rocha.

De acordo com Diretor-Geral do IFRO Campus Cacoal, Davys Sleman de Negreiros, objetiva-se melhorias para a área do café regional, sendo esta “a importância de centrarmos o nosso campus no arranjo produtivo local mais importante, o café”, por isso há apoio das parcerias para implantação dos Laboratórios de Análise Física e Sensorial.

“Cada vez mais os cafeicultores estão melhorando suas práticas de colheita e pós-colheita que agregam qualidade aos grãos. Estamos trabalhando em conjunto com a Câmara Setorial do Café e a Caferon para buscar por mais valorização dos cafés de melhor qualidade como forma de reconhecimento do trabalho dos cafeicultores”, afirmou.

Davys complementa que a sexta edição do Concafé fará parte da história do IFRO: “ambas as etapas, a da Análise Física e da Análise Sensorial, estão ocorrendo no IFRO, solidificando o nosso papel nessa importante cadeia produtiva”.

De acordo com o Coordenador do 6º Concafé, Janderson Dalazen, neste ano a cerimônia de premiação do Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia acontece nos dias 21 e 22 de outubro, no Espaço Beira Rio, em Cacoal. Até lá, a avaliação do café ainda vai passar por várias etapas. Todas as amostras são codificadas, para que os avaliadores não saibam a origem dos grãos ou quem os produziu.

“Já realizamos a triagem e a análise física dos grãos e nessa etapa está sendo feita a análise sensorial e da qualidade da bebida nos Laboratórios de Qualidade de Café implantados no IFRO Campus Cacoal. Depois de selecionados os melhores cafés, nossos técnicos irão às propriedades, ver se os produtores seguiram os critérios de produção. Lembrando que cada produtor que enviou sua amostra para o Concafé precisa ter guardada, na sua propriedade, pelo menos cinco sacas do mesmo café, como forma de confirmar que a amostra realmente saiu daquela propriedade”, reforça o Coordenador.

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