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Campus Calama homenageia primeiros servidores do Instituto neste Dia do Servidor Público

Publicado: Sexta, 27 de Outubro de 2023, 10h58 | Última atualização em Sexta, 27 de Outubro de 2023, 11h03 | Acessos: 20022

Campus Calama Dia do Servidor

O Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por ocasião deste dia 28 de outubro, em que se comemora o Dia do Servidor Público, homenageia seus primeiros servidores, distinguindo o Assistente em Administração Jucélio Luiz da Silva, que responde pela Coordenação de Patrimônio e Almoxarifado (CPALM), como também a professora Xênia de Castro Barbosa, que responde atualmente pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propesp).

Em nome desses servidores, a direção do Campus Calama estende a homenagem aos demais servidores da instituição – docentes e técnicos – lembrando que o Dia do Servidor Público é uma ótima oportunidade para reconhecer e valorizar o importante trabalho que os servidores públicos desempenham em nossa sociedade. "Hoje, celebramos o Dia do Servidor Público e expressamos nossa profunda gratidão a todos os homens e mulheres que dedicam suas vidas ao serviço do público. Seu comprometimento, dedicação e esforços incansáveis tornam nosso mundo um lugar melhor. Como nosso ambiente é educacional, lembramos o papel de todos por sua contribuição inestimável para a sociedade e por trabalharem incansavelmente em prol da promoção do conhecimento. Seu trabalho é fundamental e inspirador. Feliz Dia do Servidor Público!", manifestou o Diretor-Geral do Campus Calama, Leonardo Pereira Leocádio.

 O diretor lembra também que os Institutos Federais estão completando quinze anos de existência em 2023. “Ao cumprimentar a todos, é importante lembrar que os IFs representam uma mudança significativa na educação técnica e tecnológica do país, oferecendo cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e pós-graduação, além de desenvolverem atividades de pesquisa e extensão. Essa data marca um importante marco na história da educação no Brasil e representa uma oportunidade para refletir sobre as conquistas e desafios enfrentados pelos Institutos Federais e o papel desempenhado pelos servidores ao longo desses quinze anos, exercendo uma função crucial na formação de profissionais qualificados e no fomento à inovação e ao desenvolvimento regional”, destacou.

Jucélio Luiz da Silva tomou posse no IFRO em 21 de julho de 2010. Segundo ele, procurou sempre exercer sua função pautado nos princípios que regem a administração pública, na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, transparência e sustentabilidade, “sobretudo consciente de que devemos sempre fazer jus à nossa ocupação como é a nomenclatura: ‘servidor público’ e realmente estar à disposição para servir a comunidade interna e externa”, observa.

Ao falar sobre as atividades e projetos que já participou na instituição, Jucélio diz que considerando ter ingressado na fase de sua implantação, quando tudo ainda estava em construção, foram muitos “os projetos que nos deram a oportunidade de fazermos parte, porém, destaco dois: a Campanha ‘Faça dIFerente’, voltada para a sustentabilidade que visava ao uso consciente de copos descartáveis, papel sulfite e energia, etc. e o processo de mudança do antigo prédio para a ocupação desta atual instalação”.

 Segundo ele, sem “dúvida foi algo marcante para todos os que vivenciaram aquele momento, principalmente, para nós que estávamos diretamente ligados àquela logística”, comenta. Conforme Jucélio observa, “apesar de sermos um campus ainda novo, a implantação propriamente dita ainda estar em curso e o quadro funcional ainda estar aquém do necessário, destaco os tempos mais primórdios onde eram pouquíssimos os servidores e para o funcionamento era preciso atender a todas as demandas, independente do organograma, diante de tais situações, atuávamos como TI, formatando computadores e auxiliando nos problemas de conectividade com a rede e impressora. Atuávamos como design gráfico referente às artes necessárias, tais como convites, materiais de divulgação, entre outros. Atuamos como projetista na elaboração de projetos e croquis, pois precisavam de referências para disponibilização dos contratados. Atuamos na instalação da rede lógica, rede telefônica, bem como no que se refere ao audiovisual”, destaca o servidor.

Ele observa que essas e outras situações possibilitaram agregar conhecimentos, principalmente na parte administrativa, onde teve que atuar em vários setores diretamente e em substituição em vários outros. Ao falar sobre a importância do IFRO na formação de alunos em Rondônia, Jucélio comenta que a oportunidade e a prática, “são os grandes diferenciais da nossa instituição, pois pode ofertar um ensino de qualidade gratuito, com laboratórios com equipamentos importantíssimos, proporcionando uma execução prática, preparando-os para o mercado de trabalho e ingressando neste muito mais confiante, digo isto com propriedade, pois tive também a oportunidade de pertencer ao quadro discente desta instituição, pois sou egresso do curso Técnico em Meio Ambiente”.

Jucélio diz ser grato a Deus por lhe ter proporcionado esses bons momentos, “principalmente por ter colocado pessoas maravilhosas ao nosso lado, pessoas que acreditaram em nosso potencial, pessoas das quais destaco a servidora Eliane Regina Acácio dos Santos, que pacientemente nos ensinou, haja vista sermos oriundos da iniciativa privada. Vejo tudo isto como por um retrovisor, servindo muito como um referencial para o grande para-brisa que está à nossa frente apontando para um horizonte promissor”, conclui.

A professora Xênia de Castro Barbosa também contou sobre sua trajetória no Instituto Federal de Rondônia, tendo ela ingressado em 05 de maio do ano de 2010. Ao descrever sobre sua atuação no Instituto Federal de Rondônia, a professora Xênia diz que procura fazer o seu melhor, “seja em sala de aula, seja nas comissões e funções administrativas que tive a oportunidade de assumir”. Ela destaca que ao longo desses treze anos teve a oportunidade de colaborar em diversos projetos e atividades. “Todos são motivo de grande felicidade para mim, porque me permitiram aprender coisas novas. Gostaria de destacar o trabalho como Coordenadora de Pesquisa da Reitoria, de 2010 a 2012, quando o IFRO estava ainda começando, estava se estruturando. Essa coordenação me oportunizou grande aprendizado e nela nós pudemos elaborar o ‘Projeto Química e Floresta’, que submetemos ao CNPq. Por meio dele nós obtivemos as primeiras bolsas de PIBIC-EM, PIBIC e PIBIT para o IFRO e pudemos criar o nosso programa institucional de apoio à pesquisa. Ter participado desse processo me deixa muito feliz”, destaca a professora.

 “Passados mais de dez anos, tive a oportunidade de retornar à Pró-Reitoria de Pesquisa do IFRO, revisar esse projeto, retomar o diálogo com o CNPq visando a ampliar o número de bolsas, e espero dar continuidade a essa história, fazendo uma boa gestão”, reflete.

Ao pensar nos momentos interessantes pelos quais passou na instituição, a professora Xênia diz que gostaria de destacar a greve de 2013: “Foi um momento muito importante de solidariedade, de conquista de direitos e de adequações internas na instituição. Nessa greve o nosso sindicato organizou uma campanha de doação de sangue, alugou uma van e nos levou para a FHEMERON. Nós doamos sangue e depois almoçamos juntos, simples marmitex. Comemos sob a sombra de uma árvore, sentados no chão e, apesar da rusticidade, aquele foi um momento inesquecível da minha vida: um momento em que me senti irmanada a meus colegas de luta e irmanada a pessoas que eu nunca viria a conhecer, mas que pude ajudar, ainda que de forma modesta, com um pouquinho do sangue que doei. Aquela foi a primeira vez em que doei sangue, aquele foi o momento em que me tornei vegetariana e que encontrei um novo sentido para a minha vida. Que entendi que a vida é luta e que as pessoas precisam uma das outras”, pondera.

Sobre a importância do IFRO na formação de alunos no Estado de Rondônia, ela diz que a formação que a instituição oferece vai além da formação técnica. “É uma formação que tem como horizonte a omnilateralidade. Uma formação que integra trabalho, ciência, tecnologia e cultura, buscando formar pessoas por inteiro: pessoas capazes de trabalhar e produzir, mas também de pensar, de agir politicamente, de fazer arte, de fazer cultura”, afirma. Finalizando suas palavras, a professora destaca ainda que “estamos em processo, estamos aprendendo e ainda temos muito por fazer, muito por melhorar, mas já avançamos bastante”.

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