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Comunidade escolar do Campus Calama participa ativamente das oficinas e apresentações na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Publicado: Terça, 24 de Outubro de 2023, 18h52 | Última atualização em Terça, 24 de Outubro de 2023, 18h52 | Acessos: 8844

Lab Quimica 2

Os estudantes do Campus Porto Velho Calama participaram ativamente das oficinas apresentadas na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada na unidade, entre os dias 17 e 18 de novembro do corrente.

Sob a coordenação do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Depesp), durante dois dias foram realizadas 24 oficinas, painel de apresentação de grupos de pesquisa, seminário de exposição de trabalhos de ensino e pesquisa pelos alunos, integrando professores, servidores e coordenadores de cursos, esporte entre alunos e egressos, além de momentos culturais no encerramento dos eventos com apresentações musicais pelos Professores Deivis Santos e Cleyton Pereira dos Santos e banda.

A abertura da semana foi feita no dia 11 de outubro com a realização de um momento cultural, apresentação de banda e da palestra ‘Sustentabilidade e Clima Urbano’, pela professora Dra. Graziela Tosini Tejas. No segundo dia das apresentações, pela manhã, houve uma roda de conversa com a apresentação dos grupos de pesquisa que discorreram sobre o andamento das pesquisas que estão sendo desenvolvidas. Entre os participantes, estiveram os representantes dos grupos: Grupo de Estudos Saúde, Sociedade e Tecnologia (GESSTEC); Grupo de Estudos em Educação (GET); Grupo de Investigação em Química (GIQ); Filosofia e Tecnologias – Rosa Martins Costa Pereira; Grupo de Pesquisa em Soluções Tecnológicas (Gotec); Grupo de Pesquisa GPMecatrônica; Desenvolvimento de Sistemas e Internet das Coisas; Materiais e Dispositivos Elétricos (MADE); Grupo de Pesquisa em Química de Materiais e Catálise (QMAC) e Belgian Institute for Space Aeronomy (Bira-iasb).

 De acordo com o diretor do Departamento de Pesquisa (Depesp) e coordenador da SNCT no Campus Calama, professor Willians de Paula Pereira, a realização da Semana de Ciência e Tecnologia está sendo um ponto importante dentro do ano que marca a divulgação da ciência. “Em nossa visão, a expectativa foi atendida porque tivemos grande participação e envolvimento dos alunos, além de uma participação efetiva na apresentação dos trabalhos. Tivemos um momento sobre o que acontece nos grupos de pesquisa, um ponto importante para fazer uma convergência sobre o que cada grupo trabalha, podendo conversar enquanto docente e grupos de pesquisas sobre o que estamos desenvolvendo”, disse.

Segundo ele, as oficinas que tiveram maior participação foram as que envolviam conhecimento, trabalhos práticos e criatividade, além de desenvolvimento de produtos, que tiveram participação além do esperado. Como coordenador, ele disse que o trabalho foi desafiador e positivo porque envolve várias áreas da instituição como o ensino e a pesquisa. “Tivemos a participação dos alunos no IF-Cast, uma nova modalidade de divulgação científica”. Disse ainda que para os próximos eventos serão desenvolvidas estratégias para que os alunos se envolvam cada vez mais.

Para o Diretor-Geral do Campus Calama, Leonardo Pereira Leocádio, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia desempenha um papel fundamental na promoção da educação científica e tecnológica, na inspiração de alunos e no apoio ao desenvolvimento acadêmico, além de contribuir para uma sociedade mais informada e engajada com questões científicas e tecnológicas. “Desenvolve o pensamento crítico e é uma oportunidade valiosa para alunos, professores e coordenadores de cursos se envolverem com o mundo da ciência e da tecnologia de maneira prática e inspiradora”, complementou.

 Bastante concorrida foi a oficina para a produção de biojoias utilizando resíduos eletrônicos, promovida pelo Laboratório de Artes e coordenada pelos professores Telma Cristina Martins dos Santos (Artes), Virgínia Amaral (Língua Portuguesa) e Deny Ardaia (Artista Visual) que ministraram a oficina para vinte alunos do ensino médio de Informática e Edificações. Os alunos produziram brindes como chaveiros, brincos e pulseiras, manuseando derivados de produtos eletrônicos quem seriam destinados ao descarte.

A aluna Danielly Magno Barbosa, do 1º ano B de Informática, achou interessante participar da oficina. Como ela, Erick Batista dos Santos, do 2º ano de Informática matutino, achou bom produzir um chaveiro com uma memória RAM e brincos com teclas de um teclado de computador.

Outra oficina que mobilizou a comunidade acadêmica foi a de Libras, ministrada pela intérprete Ana Flávia, que destacou o entusiasmo dos alunos pela disciplina. Segundo ela, a atividade foi programada para atender pedidos de muitos alunos. Mesmo numa oficina de quatro horas, ela afirma que é possível introduzir os alunos no tema e fazer com que eles despertem para o aprendizado caso queiram se aprofundar nesse conhecimento.

As alunas Layra Vitória Mota Leal e Fábia Pinheiro de Paula, do 1º ano de Informática, acharam interessante participar da oficina de Scratch, uma linguagem de programação visual, cuja atividade visa a inserir os alunos na programação de informática por meio da criação de ferramentas para incentivar o aprendizado.

A professora de Engenharia e Técnica em Edificações, Natália Neves, ministrou a oficina de Revit, para desenvolvimento de projetos na construção civil, onde são abordadas as ferramentas básicas, desde projeções em plantas arquitetônicas com reproduções tridimensionais.

Na oficina de ChatGPT e Arduíno, o professor Silas Jader Silva, de Informática, explicou que Arduíno é uma plataforma de prototipagem de circuitos eletrônicos para automação robótica e internet das coisas. Também explicou sobre o ChatGPT, que é um chatbot (um software que simula uma conversa com pessoas), no caso, o ChatGPT é um chatbot com inteligência artificial, que pode gerar textos complexos em qualquer área do conhecimento, além de sugerir ideias para projetos. De acordo com o professor, o software tem despertado muito a atenção dos alunos.

Aluno do 1º ano A do curso de Eletrotécnica, Aurélio Tenharim Filho, achou interessante participar da Oficina do Software Canva, ministrada pelo aluno João Cristian Félix Proença, aluno do 2º ano de Informática e estagiário da Coordenação de Comunicação. Segundo Tenharim, o conteúdo será útil para fazer trabalhos e apresentações na escola. Samilly Vitória Ribeiro diz que já conhecia o programa, mas está aproveitando para se aperfeiçoar e achou interessante a explicação do colega João, que, segundo ela, tem paciência para ensinar. Como ela, Geovana Evangelista, também gostou da oficina por apresentar novas ideias e influências para poder criar projetos.

Bastante concorrida também foi a oficina de Elaboração de Projetos de Pesquisa, ministrada pela professora Iranira Geminiano de Melo. Segundo ela, é interessante que os alunos tomem conhecimento de como montar um projeto para despertar as ideias que partam deles próprios indicando o que é possível estudar. “Quando a ideia de tema parte do próprio aluno, o envolvimento é maior”, explica a professora.

A Oficina de Bioprospecção de Moléculas Bioativas com potencial de antiparasitário, de acordo com a professora Minelly Azevedo, abordou duas doenças tropiciais – Malária e Leishmaniose. As doenças acometem a população mais carente e de forma recorrente. Também incidem por fatores ambientais como queimadas e desmatamentos, além da falta de saneamento básico. Com a participação efetiva das técnicas da Plataforma de Bioensaios de Malária e Leishmanioses da Fiocruz/RO, Amália Ferreira e Aurileya Gouveia, a oficina abordou sobre o ciclo das doenças em insetos e mamíferos; os tratamentos atuais e as formas de prevenção. Também foram feitos ensaios para simular a busca por novos fármacos; identificação das formas dos parasitos e análise dos parasitos no microscópio. Entre os participantes, a aluna do 3º ano Técnico em Química, Débora Luciano Gomes, disse que viu as cepas de malária, pois não conhecia e pôde fazer a diferenciação no microscópio. Também aprendeu como se dá a doença na África e sobre a importância do tratamento de forma correta.

 Foram relacionados 36 projetos de pesquisa, ensino e extensão participantes da SNCT, que receberam recursos para submissão, sendo que alguns deles foram apresentados pelos alunos participantes dos grupos de pesquisa no saguão do 1° andar do Campus Calama. Entre eles, destacaram-se o projeto ‘Biogirls’ para compostagem doméstica; o projeto Estrogênias, que incentiva garotas a participarem de projetos de informática; treinamento para participação na Olimpíada Brasileira de Informática; sistema de gerenciamento de tanques de piscicultura; boia de monitoramento para medição dos parâmetros da água em tempo real; participação feminina na robótica – avanços e desafios; sistema de gerenciamento de inventários de patrimônio; secagem do abacaxi através da técnica de condutividade por filme fino; Seleção de Valve Position Control e Split-Range Control para sistemas TISO; Síntese de hidrocarvão de resíduos de açaí; VOLLTI - Sistema de monitoramento do consumo elétrico em tempo real; Gado Pesado - Sistema de gerenciamento de gado utilizando inteligência artificial, construção de robô com materiais recicláveis, entre outros que foram apresentados nos laboratórios afins.

O IFCast Calama, um projeto de Extensão que visa a divulgar os projetos do Campus Calama, coordenado pela professora de Química, Maria Odaise Silva dos Santos, realizado em coprodução com a Coordenação de Comunicação e Eventos, na pessoa do coordenador Vitor Viana. Foram gravados os projetos de pesquisa de oito grupos que serão exibidos oportunamente no canal do Youtube do Campus Calama. Os programas foram gravados pelos estagiários da CCom, Thiago Tomé de Souza e Igor Henrique Souza Pailo, que atuaram na captação de imagens e áudio, com edição pelo aluno Paulo Gabriel Vieira Alves, do 1º ano B, de Informática.

  • Apresentação_grupos_de_pesquisa
  • Exposição_tanque_saudável
  • Jogo_de_Volei_entre_egressos_e_alunos_do_Calama
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  • Oficina_Lab_Quimica_6
  • Oficina_Saúde_no_Ensino_Médio
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  • oficina_libras_II
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