Instituto Federal de Rondônia

NAPNE realiza capacitação de mediadores virtuais em Vilhena

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Vilhena, realizou no dia 26 de agosto a capacitação dos estudantes bolsistas selecionados para atuarem como mediadores virtuais junto aos alunos atendidos pelo NAPNE.

Realizada através da ferramenta de videoconferências Google Meet, a formação contou com a participação da equipe multidisciplinar que compõe o Núcleo e dos oito bolsistas selecionados através do Edital 2/2020 da Pró-Reitoria de Ensino.

A Coordenadora do NAPNE/Vilhena, Vera Lúcia Ribeiro Azevedo, parabenizou a iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) e a Coordenação de Educação Inclusiva (CEI) pelas medidas administrativas diante da pandemia covid-19. Ela esclareceu que “a mediação virtual promove a cooperação mútua entre discentes-docentes e discente-discente, garantindo o atendimento aos estudantes com necessidades educacionais específicas (deficiência visual, TEA e TDAH) em suas atividades de ensino, mesmo em tempos de aulas remotas, visando o êxito do processo ensino-aprendizagem”.

Durante o evento, a especialista em educação especial Janes de Fátima Ficanha da Silva ofereceu a palestra com o tema “Deficiência Visual”. E a Psicóloga Naiade Barbosa Lohmann Brambila abordou o Transtorno de Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Segundo Claudia Aparecida Prates, pedagoga que compõe a equipe multidisciplinar, “a capacitação contribuiu para alguns esclarecimentos sobre as especificidades do Transtorno do Espectro Autista – TEA, deficiência visual e TDAH e possibilitou uma aproximação entre os mediadores virtuais e equipe multidisciplinar do NAPNE”.

O acadêmico mediador virtual Willian Jhonis Antunes Melo, ponderou que “a capacitação sobre deficiência visual desenvolvida pela professora Janes de Fátima representou um momento de grande importância, pois pude moldar meus conceitos e noções acerca da vida de pessoas com deficiência visual. De forma leiga, tal deficiência é tratada como um tabu e permeada de eufemismos, quando profissionais nos apresentam as diferentes ferramentas à disposição e melhores condutas a se tomar, as relações tornam-se mais empáticas e efetivas”.

Para a acadêmica Paila Gerlaine Jorge, mediadora virtual, a capacitação “foi um momento de suma importância para os alunos que serão mediadores virtuais nessa época de pandemia. Acredito que esse momento de aprendizagem abriu uma nova forma de ver cada indivíduo com suas diferenças”.