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Campus Ji-Paraná confecciona mais de 600 de protetores faciais doados para profissionais que atuam no combate à pandemia

Publicado: Terça, 14 de Julho de 2020, 19h35 | Última atualização em Terça, 14 de Julho de 2020, 20h40 | Acessos: 672

Campus Ji Paraná Protetores Faciais 6

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, tem a oportunidade de colaborar com a sociedade, de forma especial, com a confecção de protetores faciais de acetato acrílico. Os protetores conferem uma barreira física à propagação da covid-19, preservando a saúde de pessoas que, neste momento, não podem estar em isolamento social. Várias entidades foram beneficiadas dentro e fora do município de Ji-Paraná, por meio do trabalho de servidores e alunos e de recursos disponibilizados via edital, pela Reitoria, totalizando quase R$ 10 mil investidos.  

A Diretora-Geral do Campus, Leticia Carvalho Pivetta, informa que todo o trabalho conta com a   colaboração de grupos de pesquisa e da incubadora de empresas da unidade, “[...] que disponibilizaram as impressoras 3D para a impressão das hastes que compõem as máscaras.  Empresários locais também colaboraram. É importante unir forças para promover as ações que beneficiam toda a sociedade e o IFRO tem se destacado neste sentido”.

O discente Wallyson Gabriel explica que estão criando e montando máscaras faciais para ajudar a proteger as pessoas da área da saúde e as pessoas que estão auxiliando, evitando que os profissionais da linha de frente sejam contaminados, fazendo com que o número de pessoas com o vírus não aumente. “Com ajuda deste projeto estou aprendendo várias coisas novas, principalmente a manusear as impressoras 3D. Além disso, a convivência com professores e uma aluna do ensino superior está me trazendo muitos ensinamentos. Os meus dias com este projeto estão se tornando mais úteis, pois só de saber que estou ajudando centenas de pessoas já me deixa muito honrado”.

Até o momento, foram entregues 648 máscaras para entidades que atuam no combate ao novo coronavírus. “Com o projeto de confecção de protetores faciais tenho a oportunidade de ajudar e aprender. Ajudamos, pois entregamos aos profissionais de saúde, segurança pública e coleta de sangue uma proteção para eles, uma vez que estão na linha de frente ao combate da pandemia. Mas também tenho aprendido muito sobre o processo de fabricação utilizando impressoras 3D. Não podemos na verdade medir o impacto social dessas pequenas ações, contudo fazemos assim nosso papel social de ser uma instituição de valor que está em auxílio da sociedade. Também agradeço a todos os nossos parceiros: alunos, servidores do IFRO e empresas que estão nos auxiliando”, relata o professor Clayton Ferraz Andrade.

O Reitor do IFRO, Uberlando Tiburtino Leite, durante um evento on-line de finalização do Projeto, com membros do Campus, comentou a postura da unidade que está atuando em diversas frentes de trabalho. “O envolvimento do campus é elogiável, assim como outros campi que estão realizando ações de enfrentamento à covid-19, com a produção de máscaras, de àlcool em gel, de protetores faciais. As ações que vocês estão realizando tem uma importância significativa. Tenho recebido depoimentos de pessoas do estado inteiro elogiando o IFRO, que está assumindo um papel além da sua atribuição primordial, e que acaba salvando vidas. Então agradeço e parabenizo vocês por estarem salvando vidas. Além da educação, que é o nosso papel, além da pesquisa, que é o nosso papel, além da extensão, com estas ações estamos salvando vidas, de forma indireta com a produção destes materais”, enfatizou o reitor.

O projeto para atender a demanda de Saúde Pública através da confecção de protetores faciais (tipo faceshield) em impressoras 3D para profissionais da saúde que trabalham na linha de frente do combate ao COVID-19 desenvolvido pelo Campus Ji-Paraná é um dos vários projetos de pesquisa e extensão promovidos pelos IFRO no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. O Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Gilmar Alves Lima Junior, explica que a instituição se candidatou à liberação de recursos via Ministério da Educação, bem como utilizou recursos do próprio orçamento para desenvolver cerca de 30 projetos de pesquisa e extensão que somam valores superiores a R$ 500 mil. “Nós começamos a executar desde o mês de março e a previsão de término dos últimos projetos é para outubro. Estamos recebendo demandas diárias de secretarias municipais, da Angevisa, da saúde indígena, do Corpo de Bombeiros, do Tribunal de Justiça e nós montamos uma verdadeira rede de contatos de demandas neste período e vamos buscando atender a cada um dos pedidos, principalmente os projetos relacionados à produção de àlcool em gel, de sanitizantes, EPIs como máscaras, e com projetos mais técnicos como o desenvolvimento de respiradores de baixo custo, ou algo mais voltado à pesquisa aplicada à saúde pública. O IFRO deve acompanhar os desdobramentos do enfrentamento da COVID 19 e propor novos projetos de acordo com a realidade do estado de Rondônia”, diz.

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