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Estudos melhoram aprendizado para portadores de necessidades especiais

Publicado: Terça, 25 de Abril de 2017, 12h04 | Última atualização em Terça, 25 de Abril de 2017, 12h11

Projeto de ensino de matemática para portadores de necessidades especiais1Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, desenvolveram pesquisas sobre educação com estudantes surdos e um aluno cego, em outras unidades de ensino. O estudo foi objeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso do IFRO de Licenciatura em Matemática, e viabilizou o ensino através de oficinas que proporcionaram o aprendizado da disciplina.

O aluno de licenciatura em Matemática do IFRO, Henrique Gomes Matter, trabalhou o tema: “Estudo do som para surdos”, orientado pelo professor Melquisedeque da Conceição Lima. “Foi um grande desafio, sou surdo, e os alunos pesquisados também surdos, uma verdadeira sala de aula bilíngue”, relatou Henrique.

As oficinas foram realizadas com alunos surdos do 9º ano, da E.E.E.F.M Marechal Rondon, no município de Vilhena. Ainda segundo Henrique, embora os surdos não possam ouvir, podem “ver” o som. “É possível a eles adquirir qualquer conhecimento seja educacional ou do cotidiano, desde que sejam respeitados em sua língua, identidade e cultura”, finalizou o acadêmico.

Os projetos contaram com apoio e participação da equipe multidisciplinar do NAPNE e coordenação do curso de matemática. “O ápice da oficina foi o Henrique interagindo com os alunos surdos, sendo mediador do ensino aprendizagem, ambos com fluência em libras”, considerou a Coordenadora do NAPNE, Vera Lúcia Ribeiro de Azevedo.

Outro tema de estudo foi o "Uso do Multiplano e Soroban como ferramentas de ensino das operações básicas da matemática para aluno cego", orientado pela professora Maria Vera Lúcia Ribeiro de Azevedo. Para a acadêmica e idealizadora do projeto, Maria Ivanilde de Souza, considerando as dificuldades dos alunos na área de exatas, o grande desafio desta pesquisa foi ensinar as operações básicas da matemática para o aluno cego. “Objetivou ultrapassar algumas das barreiras e, concomitantemente, despertar no aluno cego a possibilidade, por meio do sentido tátil, de manusear o multiplano e soroban”, explicou.

As oficinas realizadas contribuíram para o desenvolvimento do raciocínio lógico e a compreensão dos conceitos e problemas das operações básicas da matemática. “Tudo isso com compromisso ético, de justiça e de igualdade criando estratégias metodológicas na perspectiva da Educação Inclusiva”, concluiu Maria Ivanilde.

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