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IFRO Curso Língua Portuguesa

O Curso "Ensino de Português como Língua de Acolhimento" capacitou 17 professores de português, espanhol e inglês de todos os campi do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia). O curso tem como foco apresentar e discutir aspectos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem do português como língua adicional, estrangeira e de acolhimento. Realizado de 13 a 15 de agosto, no Campus Porto Velho Zona Norte, o curso teve duração de 20 horas.

No curso, foram abordados os seguintes temas: conceitos, abordagens de ensino, língua-cultura, materiais didáticos, exames de proficiência e estratégias de acolhimento. A formação de professores em ensino de português como língua de acolhimento foi amparado em pesquisas e experiências de ensino desenvolvidas no CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais).

Segundo a professora de língua estrangeira do CEFET-MG, Natália Moreira Tosatti, os novos fluxos migratórios mundiais levam a serem repensadas uma série de políticas, inclusive as linguísticas. “Aqui principalmente é um estado em que circulam pessoas de vários lugares e quando falamos de língua, estamos falando também de cultura. O conhecimento é atingido muitas vezes mediado tendo por fonte a língua. Essas pessoas que vêm de muitos lugares, de outros países, muitas com deslocamento forçado, em momentos de reconstrução de vida, elas querem se inserir na sociedade, no mercado de trabalho, na vida cultural, na vida acadêmica, e a língua vai ser um instrumento para isso. Daí que nós, instituições pública, pensemos estratégias e metodologias para que possamos instrumentar essas pessoas no aprendizado da língua portuguesa”.

Também participou como formadora a Assistente Social do CEFET-MG, Marlúcia Dias Lopes Alves. “Nesse curso de língua portuguesa para falantes de outra língua foi abordado de onde começar, o que ensinar, o que essas pessoas precisam aprender, porque são demandas muito distintas”, explica Natália Tosatti sobre o exercício de alteridade que o docente precisa fazer para compreender melhor quem são pessoas e suas necessidades para o dia a dia em uma nova terra. “Eles têm direito a acessar esse conhecimento, inclusive para poder contribuir nessa sociedade que agora é deles também de alguma forma”, conclui a docente.

Conforme a Assessora de Relações Internacionais, Laura Borges Nogueira, a capacitação foi ofertada no âmbito do Projeto Estratégico “IFRO Sem Fronteiras”, relacionado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/IFRO) referente ao quinquênio 2018-2022.

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