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Campus Cacoal Visita Paiter Surui 4

Alunos dos terceiros anos dos Cursos Integrados ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, realizaram na semana passada uma visita técnica ao Centro de Plantas Medicinais Olawatawa: Terra Indígena Sete de Setembro, Aldeia Esperança, linha 9. Acompanhados pelos docentes Gilson Divino Araújo da Silva e Jeciane de Paula Oliveira, os discentes realizaram estudos voltados à temática histórica e cultural dos povos indígenas.

Durante a visita, os estudantes tiveram  a oportunidade de conhecer a história das comunidades tradicionais dos povos indígenas Paiter Surui narrada diretamente por eles.  A realização de atividades como essa são de suma importância para o processo de ensino-aprendizagem, pois promovem o encontro real do discente ao universo que anteriormente ele conhecia somente através de livros. A aluna do terceiro ano do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, Viviane de Paula Silva Bolett, participou da visita técnica e comentou a respeito da ação: “A visita à aldeia foi uma grande experiência pra mim, porque a oportunidade que eu tive de ouvir algumas falas deles permitiu que eu pudesse entender como é, de fato, a vida na aldeia. Ainda há muito que lutar a respeito dos direitos e da representatividade indígena, pois infelizmente eles sofrem muito preconceito, mas estão lutanto por respeito”. 

O docente Gilson Divino Araujo da Silva é mestrando e pesquisador da temática, e vem a alguns anos desenvolvendo trabalhos na área. “A visita técnica, além de ser uma aula dinâmica, colocou uma cultura em contato com outra, no contexto da globalização. Na visita técnica os alunos puderam dialogar sobre os povos indígenas, da aldeia, perguntaram e discutiram sobre sua organização social”, explicou o professor.

No decorrer da atividade, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer sobre a história do povo Paiter Surui. Nesse diálogo foram narrados os impactos sobre o seu modo de viver e ver o mundo, abordando as crenças, hábitos alimentares e organização social e matrimonial, enfim, diversos apectos de sua cultura. “Este tipo de atividade proporciona uma pequena inversão de realidades, que nos permitem trocar ideias, conhecimento e cultura. É importante também para acabar com a visão estereotipada que alguns livros trazem, uma vez que os mesmos sempre nos remetem a uma visão do índio durante o período colonial. Na visita pudemos observar de perto como vivem, em qual ambiente eles estão inseridos, como é sua rotina, que tipo de trabalho realizam, como se organizam, entre outras coisas. Agora, sabemos que assim como qualquer outro povo, os indígenas também mudaram sua cultura com o tempo, no entanto essa visita nos permitiu visualizar justamente como ocorreram essas mudanças e também perceber que algumas tradições e costumes continuam fortemente presentes”, relatou Cássio Ritse Machado dos Santos Silva, discente do 3º ano A do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio.

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