Instituto Federal de Rondônia

Campus Ji-Paraná sedia Colóquio de Humanidades e Artes

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) realizou o I Colóquio de Humanidades e Artes, nos dias 13 e 14 de novembro, no Campus Ji-Paraná. Com a temática “O papel das Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão da Educação Profissional do IFRO”, o evento visou promover o debate acerca da relevância das disciplinas ligadas a Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas na educação ofertada pelo Instituto Federal de Rondônia. E ainda ampliar as conexões para o estabelecimento de práticas pedagógicas integradoras e funcionais, sob a perspectiva de formação humanística, ética e estética no contexto da educação profissional, com vistas a contribuir para um ensino que promova inserção social, formação integradora e produção de produtos e conhecimentos que atendam a sociedade.

A Professora Pedagoga do Campus Porto Velho Calama, Marcia Barbosa Correa, considera que o “evento de Humanidades é bastante característico para nossa socialização das áreas humanas no sentido de aprimorar aquilo que estamos fazendo de formação técnica nos cursos técnicos. Esse evento contribuiu  para que vejamos  de fato o todo do Instituto enquanto formação da áreas humanas.  Eu penso que vai contribuir de fato quando transformarmos aquilo que estamos fazendo agora, que é coletar propostas  de como as humanas pode atuar dentro do curso e isso se transformar um documento aplicável à nossa realidade”.

Para o Professor de Música no Campus Ariquemes, Manoel Sampaio Schiavi, “o evento foi muito bom pelo fato que deu um espaço de encontro, tanto para professores da própria área, como para áreas afins. E que ele tem que ser algo pensado também a curto, médio e longo prazo e que seja dada continuidade desse evento em outras edições para que atinja um ensino de qualidade e para que possa afinar as ações enquanto professores pensando de forma coletivamente, pois, compartilhando com outros profissionais da área as ideias, desafios e até mesmo as angústias com toda a demanda que tem que ser realizada, conseguiremos então melhorar as nossas ações”.

Sirley Leite Freitas, Professora Pedagoga do Campus Cacoal, mostra que é necessário integrar o ensino técnico a uma visão humanística. “É por meio desses eventos, através discussões, que conseguimos fazer isso, fazer com que essa área de humanas consiga realmente ser passada ou repassada pela formação dos alunos e nós somos a base comum dentro de um ensino técnico, e muitas das vezes tem sido descaracterizada ou deixada em segundo plano. Mas vivendo a sociedade hoje, vendo que tipo de profissional  a sociedade  quer e, principalmente, que tipo de profissional a sociedade precisa, ainda mais  nessas vertentes que o Brasil e o mundo vem vivendo ultimamente, são encontros assim que serão capazes de dar realmente uma identidade  ao Instituto  pra que ele possa cumprir  a sua missão  que está lá nos documentos de  formação  que é uma formação  técnica e tecnológica, mais voltada para a questão da humanidade e para uma educação  inclusiva”.

Na avaliação do Pró-Reitor de Pesquisa, Gilmar Alves Lima Júnior, devido ao grande número de docentes nas áreas de ciências sociais aplicadas no IFRO, em que participa também a educação física, “é uma demanda levantada  para ajudar os campi de sugestões  para chegar até a gestão e discutir os papéis desse profissionais  do ensino  e da disciplina que eles trabalham no ensino profissional e tecnológico. E com essa demanda, é a primeira vez que escutamos esses profissionais. Acredito que para os gestores é um momento de entender um pouco as demandas e começar construir junto com as atividades afins propostas que auxiliem, melhorem e coloquem o IFRO na vanguarda os professores de ensino e aprendizagem”.