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IFRO abre a quinta edição do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão

Publicado: Terça, 17 de Outubro de 2017, 19h24 | Última atualização em Terça, 17 de Outubro de 2017, 19h24 | Acessos: 3192

Abertura do CONPEX 2017 38

Foi iniciado na manhã desta terça-feira (17) o maior evento científico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO): o Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (CONPEX). Esta é a quinta edição da atividade, que ocorre até o dia 20 de outubro, em Porto Velho (RO), com o tema “Educação para o Desenvolvimento na Amazônia”. Neste ano, o Congresso ocorre em paralelo à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Para o Diretor-Geral do Campus Porto Velho Calama, Marcos Aparecido Atiles Mateus, a expectativa é que todos se sintam acolhidos, uma vez que o Calama é a unidade do IFRO que está sediando o evento. “Esperamos que toda comunidade participante possa perceber que nós fazemos ensino de qualidade, com nossa peculiaridade que é ter educação profissional e tecnológica. Quando nós olhamos para a extensão vemos que termos a oportunidade de articular junto a todos os setores produtivos a pesquisa aplicada desenvolvida por nós e para mostrar a nossa relação com a sociedade e aproximar o Instituto da comunidade externa. Esperamos ter nestes dias a participação de todos”. Além de enfatizar que na programação do evento estão temas enriquecedores para a vida de cada um dos participantes, o Professor Marcos ressaltou a importância que a tolerância e o respeito possuem na vida de cada um, sendo uma grande riqueza a ser desenvolvida durante o Congresso. “Teoria e prática andam juntos. Nossos alunos como protagonistas apresentando os resultado de seus trabalhos, aprendem fazendo”, ressaltou junto ao público.

O Pró-Reitor de Ensino, Moisés José Rosa Souza, destaca a integração entre as três pró-reitorias que são o tripé do IFRO, o ensino, a pesquisa e a extensão. “Essa organização se inicia às vezes cinco meses antes, para culminar no evento que se inicia hoje com a participação de mais de mil estudantes vindos dos campi do interior. É uma experiência extremamente significativa, não só para nossos servidores, mas, sobretudo, para os alunos”. Durante o CONPEX há muitos subeventos ocorrendo simultaneamente, na área de ensino, estão os eventos relacionados ao PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), e os seminários de Educação Inclusiva e Diversidade e de Prática Exitosa de Ensino.

“O CONPEX representa integração, discussão e conhecimento. Não sairemos como chegamos, sairemos melhores. Educação transforma vidas, pessoas, realidades”, afirmou o professor Moisés, que complementou dizendo que da instituição não saem apenas profissionais, “saem seres humanos que vão fazer a diferença no mercado de trabalho”.

Durante o Congresso estarão ocorrendo um total de 170 atividades simultaneamente. Segundo a Pró-Reitora de Extensão do IFRO, Maria Goreth Araújo Reis, o CONPEX traz bastante troca de experiências e compartilhamento de conhecimentos e “principalmente, divulga para a comunidade externa, que é nossa missão na extensão”. Na área de extensão mais 170 projetos serão apresentados, representando um crescimento em relação às edições anteriores, num trabalho que envolve cerca de 200 servidores. Além do público composto por alunos dos cursos regulares, outro dado trazido pela pró-reitora foi as ações que alcançaram 2,5 mil vagas ofertadas à comunidade via cursos de curta duração, na parceria entre entidades colaboradoras, campi e reitoria.

Sobre as novidades do CONPEX, Goreth destaca a realização do Concurso de Produção e Declamação de Poemas. “Além da Mostra Cultural, da Feira de Empreendedorismo, teremos nosso concurso de poemas, que é nosso primeiro. Estamos com expectativa muito boa, teremos apresentações muito interessantes. E só vem a somar com o evento”.

A abertura oficial ocorreu no Teatro Palácio das Artes, local que também abriga as apresentações da IV Mostra Cultural organizada pela Proex no período da tarde. “Este é um espaço cultural do nosso estado, onde podemos agregar mais pessoas, especialmente a comunidade externa. E como teremos muitas apresentações culturais e inclusive teatro, este espaço traz uma expectativa maior, sendo mais agradável e com mais atratividade 

Após o Hino Nacional Brasileiro, com vídeo interpretado na Língua Brasileira de Sinais, o Coral do Campus Colorado do Oeste cantou o Hino do Estado de Rondônia. Sob a regência do Professor Mauro Sérgio Demício, o grupo foi composto por 21 coralistas. A estudante Luana dos Anjos Silva, do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em Colorado entrou pela primeira vez no Palácio das Artes. Segundo Luana, “foi uma experiência muito boa representar a instituição, é muito gratificante porque o evento é muito importante para nós alunos, para nossos professores e para nossos orientadores que nos trouxeram. Apesar do nervosismo, foi muito bom ter essa experiência, porque não é um ambiente que nós temos costume de vir. O Palácio das Artes é muito bonito, foi extraordinário, não tem como descrever a sensação de poder representar a instituição”.

Representando o Reitor Uberlando Tiburtino Leite, que está em missão internacional na Espanha e em Portugal, a Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional, Maria Fabíola da Assumpção, enfatizou a importância da integração das áreas no engrandecimento do IFRO, “pesquisa e extensão trabalham também para o resultado em sala de aula”, resumiu a reitora substituta.

Na palestra de abertura, o consultor Giovanni Harvey abordou “Perspectivas e cenários no mundo do trabalho nos próximos dez anos”, trazendo como maiores impactos para o mercado de trabalho sete diferentes pontos: multipolaridade, que envolve a mudança na forma de se trabalhar, não havendo rigidez quanto ao trabalho presencial, por exemplo; a horizontalidade, com todos liderando o processo e não apenas centralizado em uma única pessoa; a inovação, que inclui também questões ambientais; o investimento em relacionamento, na qual cabe a todos o espaço de retomada da “humanidade”; a visão “holística” na abordagem dos “problemas”; as metas precisarão ser transformadas em propósitos; e as diversidades serão parte da estratégia.

Resultados

Conforme o Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Gilmar Alves Lima Junior, durante o CONPEX são mostrados por meio de seminário e mostras os efeitos do Programa Institucional de Pesquisa, da Iniciação Científica, de Dissertações e Teses e de Inovação. “É um momento que a Propesp realiza atividade conjunta com outras pró-reitorias, mas principalmente demonstrando nos subeventos os resultados do que desenvolvemos durante todo o ano. Dentre os pontos de destaque, temos o aumento na participação de servidores e de alunos nas atividades voltadas à pesquisa, o que é reflexo do aumento do número de projetos de pesquisa e o número de bolsistas”.

Dos 670 trabalhos recebidos pelo V CONPEX, 500 foram aprovados para compor o Congresso. Metade deles são ligados aos subeventos da Pesquisa e o restante compõe as demais áreas. Analisando que o CONPEX tem crescido, tendo atingido o maior ano de inscritos (em relação à quantidade de pessoas participantes ou ao número de trabalhos), o Pró-Reitor de Pesquisa ainda avalia que “sem dúvida é um desafio para a gestão, já a partir de 2018, na preparação do CONPEX, será maior ainda e exigirá maior apuração de detalhes”.

Com as apresentações científicas em trabalhos, em exposições orais e também na forma de banners, o Instituto busca também cumprir suas obrigações junto às agências de fomento. “Outra forma de destaque é a formação dos nossos pesquisadores iniciantes, porque é um evento local, mas eles participam da mesma maneira como em grandes eventos, apresentando resultados em tempos determinados. Outras pessoas que assistem, compartilham daquele conhecimento, sugerem alterações, tiram dúvidas, contribuindo para o conhecimento do pesquisador iniciante”, afirma Gilmar sobre o “treinamento” dos pesquisadores em formação. 

Participação

Mais de 500 alunos vieram dos campi Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Jaru, Guajará-Mirim, Ji-Paraná e Vilhena. A eles se somam a participação dos estudantes dos campi Calama e Zona Norte.

O professor Ernando Balbinot é Coordenador de Pós-Graduação no Campus Colorado e está em Porto Velho com quatro de seus alunos da Engenharia Agronômica. Os acadêmicos apresentam trabalhos na área de sistemas integrados de produção agropecuária, “especificamente sistema ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta) e dentro desses sistemas tem vários projetos. Eu tenho, por exemplo, quatro projetos, com quatro bolsistas”, explica o docente, que complementa dizendo que o grupo de pesquisa possui mais professores com trabalhos sobre este tema.  “Nós trabalhamos com várias culturas, milho, soja, sorgo e forrageiras. Com a espécie vegetal e também com a espécie animal, tudo integrado. É importante para os estudantes conhecerem o trabalho de outros campi, fazer essa interação entre eles mesmos. Para nós, sempre surge alguma parceria que pode ser feita com campus que tenha a mesma afinidade agrícola, e podemos bater um papo e quem sabe planejar algum trabalho futuro integrando algum campus e até pesquisadores de outras instituições”.

Do Campus Ji-Paraná, o Licenciando em Química, Weder Martins Naiman, apresenta resultado de pesquisa realizada em três diferentes avenidas da cidade (Brasil, Transcontinental e Marechal) e que demonstra a toxidade no ar atmosférico na região central de Ji-Paraná. Dos 18 pontos pesquisados, 17 apresentaram toxidade aguda alta, e apenas um apresentou toxidade baixa, que segundo Weder foi um local menos movimentado, na T-20/T-21. “Toxidade aguda causa mortalidade entre 24 e 48 horas nos organismos”, explica o acadêmico.

O Bolsista do PIBIC (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica) trouxe para apresentar em Porto Velho informações em relação ao projeto desenvolvido no IFRO. “O trabalho visa desenvolver novas tecnologias para avaliar a toxidade do material particulado presente no ar atmosférico de Ji-Paraná. Pesquisa anterior investigou se havia algum material no ar que respiramos na cidade de Ji-Paraná, para verificar se era tóxico. E foi comprovado que era tóxico. O problema é que nos nossos laboratórios não temos estrutura para fazer trabalhos grandiosos, então, o objetivo do nosso projeto foi desenvolver metodologias para avaliar essa toxidade investigando a qualidade do ar. Praticamente usamos dois organismos testes que avaliamos, se submetido a material particulado, há morte deles ou não. Se houver a morte, indica que há algum gás, algum metal, enfim, alguma partícula na atmosfera de Ji-Paraná que é tóxica”, afirmou Weder.

Confira a PROGRAMAÇÃO

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