Instituto Federal de Rondônia

IFRO toma posse em conselhos ligados ao ICMBio

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) agora tem representante nos Conselhos Gestores da Estação Ecológica de Cuniã (ESEC Cuniã), Floresta Nacional de Jacundá (FLONA Jacundá) e Reserva Extrativista do Lago do Cuniã (RESEX Cuniã), geridas pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio). A posse ocorreu no dia 8 de agosto durante reunião técnica realizada no auditório do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia). Entre os novos membros permanentes do Conselho Gestor de cada Unidade de Conservação, na qual o IFRO possui assento, estão os servidores Gilmar Alves Lima Júnior e Jairo Tschurtschenthaler Costa. A reunião continuou nos dias 9 e 10, com as discussões a respeito da elaboração do Plano de Manejo das Unidades de Conservação.

O Instituto Federal é a única instituição de ensino, pesquisa e extensão pública a integrar os Conselhos Gestores. Além dessa integração junto ao ICMBio, o IFRO também está representado em outros conselhos representativos. “O Instituto Federal tem um papel social e institucional que só consegue desenvolver através de ações que reflitam as demandas da sociedade como um todo. Para isso, é necessário termos pessoas da sociedade dentro dos nossos conselhos, fazendo parte da vida do IFRO, como temos os representantes no CEPEX, no CONSUP e nos Conselhos Escolares em cada campus. E outra forma é estarmos participando dos conselhos dessas outras intuições, porque estaremos informados sobre o que estão trabalhando e quais demandas chegam a elas, para que possamos trazer essas informações de forma mais ‘oficial’”, afirma o reitor Uberlando Tiburtino Leite.

Conforme o Reitor, “o IFRO tem quatro campi que trabalham de forma específica com a questão ambiental: Colorado do Oeste, Ariquemes, Cacoal e Ji-Paraná. Há a necessidade de trazer essas informações do planejamento, quer seja ICMBio, Ibama e todas as entidades que trabalham com a parte ambiental, trazer o que está sendo discutido, proposto, legislação, para que atualizemos nossas informações de pesquisa e ensino, porque formamos pessoas para atuar nesse mercado. Em resumo: qual a grande vantagem? primeiro temos a possibilidade de participar em outras instâncias (fora do IFRO) da formação de políticas, além disso, trazer informações que irão reformular nossas ações no ensino, pesquisa e extensão, para que o Instituto cada vez mais se aproxime dessas demandas da sociedade e não trabalhe com ações que não estejam refletindo a realidade do nosso Estado. Quanto mais participamos, mais estreitamos a relação com a sociedade, e mais eficiente, teoricamente, será a oferta que o IFRO faz em todas as áreas de atuação”.

Entre as demais participações que o IFRO tem condições de influenciar positivamente as diversas políticas públicas há os exemplos de estar no Conselho Curador da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero) e também ao lado de entidades como Senai e Senac (Serviços Nacionais de Aprendizagem Industrial e Comercial). “Temos condições de sugerir políticas em termos de pesquisa, formação de pessoas e investimentos na área”, avalia Uberlando a respeito da integração junto à Fapero. E no caso do Sistema S, pode-se melhor planejar investimentos, evitando a duplicidade em cursos da educação profissional que por ventura possam ser ofertados pelas duas instituições.

O Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Gilmar Alves Lima Júnior, reforça a importância da participação institucional junto aos conselhos liderados pelo ICMBio, afirmando que “a participação do IFRO tem como objetivo contribuir com informações técnicas nas decisões da Gestão das Unidades de Conservação, que possuem resultado direto em toda região do Baixo Madeira, cumprindo em muitas situações, nosso papel social”.