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Campus Cacoal classifica 31 alunos para 2ª fase da OBMEP

Publicado: Quarta, 12 de Julho de 2017, 19h08 | Última atualização em Quarta, 12 de Julho de 2017, 19h39 | Acessos: 4540

PARTICIPANTES

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, celebrou em junho os 79 alunos que participaram do projeto “OBMEP: em busca do ouro”. A proposta era preparar os alunos para o teste prático da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e ajudou 31 alunos a se classificarem para a segunda fase da competição.

A OBMEP é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar talentos na área. Em 2017, as escolas privadas de todo o Brasil também foram convidadas a participar da iniciativa.

Em junho, a coordenação do projeto promoveu uma cerimônia de premiação, que envolveu a certificação dos 79 participantes e a entrega de medalhas para os três primeiros colocados de cada turma no teste prático da primeira fase. Além disso, os pais e/ou responsáveis dos alunos foram convidados para participar do evento e entregar as medalhas aos alunos que obtiveram o melhor desempenho no campus.

“Este momento foi projetado para reconhecer o esforço dos alunos que se dedicaram durante os 62 dias de preparação, assistindo a aulas especiais e realizando os exercícios propostos. Além disso, entendemos que seria importante aproximar os pais desta conquista, fazendo com que eles também sintam o sabor desta conquista e o orgulho pelo bom desempenho dos filhos”, explica o coordenador do projeto, professor Eder Regiolli.

Vivência

Eliana de Lima é aluna do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio. Ela já participou duas vezes da Olimpíada, mas desta vez, depois de fazer as aulas do projeto. A jovem se classificou para a próxima fase da OBMEP e explica que sentiu grande diferença no seu desempenho nesta edição. “Em 2016 foi péssimo, mas desta vez foi bem mais confortável. Aprendi a entender melhor os problemas e pensar em várias alternativas para resolver a questão”.

Cursando o primeiro ano do curso de Informática, Paulo Teles teve o melhor desempenho do campus na primeira fase da OBMEP. “Não esperava o resultado. Na verdade, minha meta era passar para a segunda fase e, quando entrei no projeto, vi os simulados e os materiais disponíveis no ambiente virtual, percebi que mesmo dentro do campus a competição ia ser acirrada”, comenta.

Ele conta que participa da OBMEP desde o 6º ano do Ensino Básico e que essa experiência o ajudou no desempenho, mas reconhece que a participação no projeto ofertado pelo IFRO fez diferença na hora de resolver a prova. “Foi a primeira vez que fiz a prova do Ensino Médio e a as aulas preparatórias me ajudaram a entender a lógica dos problemas. O conteúdo é muito parecido entre as edições e isso permite que, com uma preparação adequada, tenha mais facilidade para lidar com o teste”, opina o aluno.

Ele disse ainda que jogos como UNO, Batalha Naval ou mesmo o jogo da velha auxiliam a desenvolver o raciocínio lógico e também ajudam a resolver a prova. “O que vemos nas questões são coisas que fazem parte do nosso dia-a-dia e ter essa percepção também ajuda a desenvolver um raciocínio voltado para a lógica, que é a base da OBMEP”.

Orgulho

Mais que uma condecoração, a premiação do projeto “OBMEP: em busca do ouro” encheu os alunos de orgulho e satisfação. “Na verdade, duvidamos da nossa capacidade e acreditamos que não seremos capazes. Para mim foi uma experiência marcante. Além de ser uma autoafirmação, pude representar a minha turma perante toda a escola”, celebra Eliana.

Teles, o primeiro colocado geral, explica que os pais não puderam estar na premiação, pois moram em São Felipe do Oeste, município a 68 quilômetros de Cacoal. “Por conta do trabalho e da distância, meus pais não puderam participar, mas eles ficaram muito felizes. Quando mostrei a medalha, eles disseram que me amam muito e que estavam orgulhosos. Foi bem bacana”.

Segundo o Diretor de Ensino do Campus Cacoal, professor Adilson Miranda, o orgulho pelo desempenho dos alunos não se limita aos pais. “Toda a equipe do IFRO está muito satisfeita com a aplicação e o desempenho dos nossos alunos. Estamos construindo uma nova história na OBMEP e esperamos, ainda este ano, conquistar nossa primeira medalha na competição”.

Para conseguir o feito, a equipe do projeto, que é capitaneada por Regiolli e conta com a cooperação dos professores Jorge Werneck, Claudemir Barboza, Josirene Zalenski, Maily Marques e Samanta Milani, vai realizar outra etapa do projeto em preparação para a segunda fase da OBMEP, que acontece em 16 de setembro.

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